terça-feira, 30 de junho de 2015

ÚLTIMAS VAGAS PARA A VIAGEM QUE LEVARÁ CORRETORES BRASILEIROS PARA APRENDER SOBRE O MERCADO IMOBILIÁRIO AMERICANO EM MIAMI



A viagem que está agitando o mercado imobiliário brasileiro já tem data de partida: 8 de agosto. Um grupo de 15 corretores de imóveis já fechou o pacote que inclui curso, workshops, visitas técnicas a empreendimentos e imobiliárias americanas e toda a logística de viagem: passagem aérea, hospedagem, transporte e até seguro viagem. O curso ensinará o corretor brasileiro sobre o passo a passo para se habilitar a vender no mercado americano, os tipos de imóveis e financiamentos, remessas de dinheiro do exterior e tudo mais que ele precisa para começar a trabalhar.
Entre os workshops programados, estão:
  • DINÂMICA DO MERCADO IMOBILIÁRIO DA FLÓRIDA por Daniel Ickowicz
  • PAPEL DO BROKER EM UMA IMOBILIÁRIA AMERICANA por Hercules Pimenta
  • IMÓVEIS COMERCIAIS NOS EUA, A NOVA FRONTEIRA por Alexandre Wolak
  • JURÍDICO E TRIBUTÁRIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO AMERICANO por Julio Barbosa
  • FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO PARA ESTRANGEIROS NOS EUA E SISTEMA BANCÁRIO AMERICANO
por Sandra Mina
  • IMIGRAÇÃO E VISTOS NOS EUA
por Miguel Risch
  • RELOCATION, ADAPTAÇÃO DE VIDA NOS EUA
por Patrick Ohara
  • PARCERIA IMOBILIÁRIA INTERNACIONAL
por Leo Ickowicz
Além dos workshops, estão programadas visitas a empreendimentos ícones da cidade, como o Brickel City Centre, Gran Paraiso, Marina Palms, Muse e as famosas Porsche Design Tower e Armani Towers.
A proximidade e o clima similar com o Brasil é um dos atrativos de quem compra imóveis na Flórida, onde 72% dos novos empreendimentos são vendidos para estrangeiros, sendo 30% deles apenas para brasileiros, o que caracteriza um mercado em plena expansão para o corretor de imóveis.
A viagem, que acontecerá entre 8 e 15 de agosto, está com as ultimas vagas antes do fechamento e pode ser reservada pelo site www.rocketintercambio.com.br/cafeimobiliario até o final desta semana. É possível parcelar em até 12x sem juros o pagamento ou pagar a vista com desconto. Para quem tem dúvidas, o e-mail de contato é o contato@rocketintercambio.com.br.
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque


HORA DA AGENDA - JULHO

Rio Academy 2015 - Fórum Internacional de Arquitetura e Urbanismo


Série de palestras e workshops realizados no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro discutirá, sob o tema “O Futuro das Grandes Cidades em Países Emergentes”, questões relacionadas ao patrimônio arquitetônico, mobilidade urbana, urbanismo espontâneo, cidade informal e desigualdade social. O evento contará com a participação de arquitetos como Paulo Mendes da Rocha, Bjarke Ingels, Reinier de Graaf, Alejandro Aravena e Giancarlo Mazzanti.
Local: Av. Infante Dom Henrique 85, Parque do Flamengo 
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Site: www.rio.academy
Fonte: PINIweb
Tiago Albuquerque

"Desconto não é alternativa para venda de estoques", avalia diretor da EZtec

Veja entrevista exclusiva com Emílio Fugazza no estúdio da Editora PINI


Circe Bonatelli
O diretor de relações com investidores da incorporadora EZtec, Emílio Fugazza, foi recebido no estúdio da Editora PINI, onde concedeu uma entrevista sobre o panorama do mercado imobiliário nas grandes cidades, com destaque para a região metropolitana de São Paulo.
Na primeira parte do vídeo, Fugazza avalia o cenário macroeconômico e menciona suas perspectivas sobre a viabilidade de novos projetos e sobre a liquidez dos estoques. Segundo ele, o momento é de cautela, mas ainda há espaço para novos projetos. "Este é o momento em que vamos incrementar ainda mais o conservadorismo, mas procurando manter um pouco dos investimentos e continuar o processo de lançamentos e vendas", contou.

Na segunda etapa do vídeo, o executivo dá dicas sobre estratégias de comercialização de estoques e sobre as melhores práticas de governança, explicando como essas medidas podem ser adaptadas para empresas de pequeno e médio portes no interior do País. "O desconto (para venda de estoques) não é alternativa, pois o custo de produção não irá arrefecer nos próximos anos", alertou. Uma saída para acelerar a comercialização daqui em diante é produzir menos e voltar a financiar os clientes, recomendou.


Fonte: PINIweb

Tiago Albuquerque


Crédito imobiliário volta a ter resultado negativo em maio, segundo a Abecip



Da redação da PINIweb

Volume de financiamentos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 5,6 bilhões, o que representa queda de 39,6% em relação a abril e de 42,3% ao mesmo período de 2014


Após ter o melhor abril desde 1995, o volume de financiamentos para aquisição e construção de imóveis com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somou R$ 5,6 bilhões em maio, o que representa queda de 39,6% em relação ao mês anterior e de 42,3% na comparação com o mesmo período de 2014. Os dados foram divulgados na última semana pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). 
Entre janeiro e maio de 2015, foram destinados R$ 38,9 bilhões para a aquisição e construção de imóveis, resultado 11,8% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. Já no acumulado de 12 meses esse volume somou R$ 107,7 bilhões, ficando 6,2% menor que o apurado nos 12 meses precedentes.
Em relação à quantidade, 20,3 mil imóveis receberam financiamento em maio, o que mostra queda de 54,5% sobre o mês anterior e de 56% comparado ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros cinco meses de 2015, por sua vez, foram concedidos empréstimos para mais de 174 mil imóveis, mostrando queda de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já nos últimos 12 meses esse volume foi de 499 mil imóveis, correspondendo a um recuo de 9,6% em relação ao período anterior.
Segundo a Abecip, o desempenho das concessões reflete as medidas restritivas adotadas por alguns agentes do SBPE em decorrência da redução dos recursos depositados nas cadernetas de poupança. Para os próximos meses, no entanto, a entidade acredita que as medidas anunciadas pelo Banco Central, que permitem a utilização de parte do depósito compulsório para o crédito imobiliário, tendem a elevar os empréstimos.
O volume total de recursos aplicados na caderneta estava em R$ 507,7 bilhões no fim de maio, o que representa um volume 5% maior que o quinto mês do ano passado.
Fonte: PINIweb
Tiago Albuquerque

sexta-feira, 26 de junho de 2015

UTILIZANDO A PSICOLOGIA PARA VENDER MAIS IMÓVEIS



As informações técnicas de um imóvel não bastam. É preciso oferecer soluções ao cliente, de acordo com o perfil dele.
Na maioria das vezes não basta ao corretor de imóveis ter as informações técnicas do imóvel e do mercado na ponta da língua para vender mais imóveis. O cliente, cada vez mais exigente, quer ser bem atendido e compreendido. Portanto, o caminho é ouvir, ter paciência, oferecer soluções e conversar bastante. Isso tudo torna o corretor de imóveis um consultor e também um psicólogo. Ou seja, o profissional precisa ampliar a sensibilidade e os horizontes para vender bem e fidelizar o consumidor.
De acordo com o professor da Fundação Getúlio Vargas Randes Enes, o corretor precisa desenvolver alguns aspectos para que a psicologia na venda seja um fator de sucesso: autoconhecimento, competências, habilidades e atitudes. A competência significa que 50% do conhecimento do profissional precisam ser sobre o negócio – produto ou serviço. A outra metade representa o desenvolvimento dos benefícios e vantagens que o corretor vai oferecer ao cliente. “O corretor precisa ter habilidade para colocar isso em prática. É preciso destacar aqui o AIDA – “a” de atenção, “i” de interesse, “d” de desejo. Depois de desenvolvidos estes passos, podemos passar para o “a” de ação, que é a venda propriamente dita”, afirma o professor.
A atitude se encaixa dentro do autoconhecimento – “estamos falando sobre competência e habilidade”. E, ao falar sobre atitude, Enes cita uma frase de Aristóteles, que sugere que a pessoa execute suas ações repetidas vezes. “A atitude é um hábito. Colocar em prática a cada dia sua proatividade e oferecer algo além do que é falado no manual ou nas apresentações. A atitude é entender o cliente cada vez mais – que está ligado ao grau de empatia e persuasão”.
Para o professor, a venda não pode ser “enlatada”: “É prioridade entender o momento da família na hora da venda, não apenas mostrar um imóvel. O processo de venda hoje não se sustenta quando a necessidade do negócio é do vendedor. Ele tem que estar focado na necessidade do comprador”.
Fonte: Zap Pro / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

VEJA O QUE A BUSCA POR IMÓVEIS NO GOOGLE DIZ SOBRE O MERCADO IMOBILIÁRIO?



Você provavelmente gostaria de ser uma mosquinha para saber tudo o que os seus prováveis clientes pensam ao ir atrás de um imóvel para comprar ou vender, certo? Claro que você, como bom vendedor e bastante antenado ao mercado imobiliário, vai procurar buscar todas essas informações diretamente com eles, sabendo ouvi-los e entendê-los. Porém, você pode ser ainda mais eficiente e já ter muitas dessas informações previamente, sem mesmo entrar em contato com esses clientes. Como? Analisando a busca por imóveis no Google.
É que o Google, o maior site de buscas do mundo, compilou uma série de dados sobre buscas sobre o mercado imobiliário. E você pode ter certeza que ele sabe das coisas, já que é a ele que as pessoas recorrem imediatamente após decidir buscar por imóveis, antes mesmo de procurar uma boa construtora ou imobiliária (inclusive, muitas pessoas chegam até você pelo próprio Google). Abaixo, algumas informações de uma pesquisa realizada pelo Google sobre a percepção do mercado imobiliário pela ferramenta:
O tempo entre o início da busca e a efetivação da compra de um imóvel é longo. A tendência é que as pessoas comecem a procurar por um imóvel cerca de um ano antes de chegar ao final da compra. Ou seja, é preciso ter paciência, já que o ciclo de venda desse produto é longo e envolve várias etapas.
As pessoas que buscam por imóveis no Google são cinco vezes mais propensas a também pesquisar sobre “planejamento de aposentadoria”. Elas têm, ainda, quatro vezes mais propensão de pesquisar sobre “cuidado infantil”. Ou seja, são pessoas que, em sua maioria, estão procurando por uma estabilidade e pela constituição de uma família, e mudando radicalmente seus valores de vida.
Os jovens da Geração Y, também chamada de Millennials, com idades entre 18 e 35 anos, são duas vezes mais propensos a responder sim se perguntados se planejam comprar um imóvel no próximo ano, em comparação às pessoas da geração anterior, chamada de Geração X.
A Geração Y também utiliza cada vez mais a internet para a busca de imóveis, sendo que a busca via dispositivos móveis é a que mais cresce (81% de maio de 2013 a julho de 2014). Além de buscar mais, eles também pesquisam por mais tempo.
Dê adeus à papelada e aos folders caríssimos de empreendimentos. Tenha todos imóveis a qualquer hora offline e faça apresentações espetaculares. Teste o aplicativo gratuitamente.
Com base nessas informações de busca por imóveis no Google, é interessante estudar os hábitos dessa geração, principalmente em um contexto mais regional, e apontar as suas ações digitais para ela, principalmente em dispositivos móveis. Você pode não fechar um negócio agora, mas estará educando um enorme grupo de pessoas e as preparando para uma compra futura.
Fonte: Think with Google / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

quarta-feira, 24 de junho de 2015

APRENDA A UTILIZAR O WHATSAPP PARA VENDER IMÓVEIS



Depois de ser comprado pelo Facebook ainda no começo de 2014 por um montante de mais de 20 bilhões de dólares, o Whatsapp — ou “zap zap”, para os íntimos — acabou virando notícia no mundo todo. E com os olhos da mídia voltados para o aplicativo — que conta com uma base de mais de meio bilhão de usuários ao redor do globo —, era questão de tempo até aparecer a pergunta: como ganhar dinheiro com esse programinha? Pois enquanto Mark Zuckerberg não descobre, alguns corretores já experimentam formas de lucrar usando o Whatsapp para vender imóveis.
Realizando uma conexão direta e imediata com o usuário, o aplicativo pode ser uma saída prática e eficiente para alavancar vendas e tirar algumas dúvidas dos clientes. Porém, antes de qualquer coisa, o corretor que decidir usar a ferramenta em seu dia a dia precisa escolher qual vai ser a sua função ao utilizá-la e pensar em como tomar cuidado com essa aproximação virtual com o comprador.
Para ajudar com isso, vamos dar algumas dicas por aqui.

Verifique com o cliente se você pode adicioná-lo.

Ultimamente, aplicativos de táxi e até empresas de TV a cabo começaram a ter problemas com atendentes que andaram adicionando — e até abordando — clientes no Whatsapp sem autorização. No entanto, evitar esse tipo de dor de cabeça é bem fácil: basta perguntar antes para a pessoa se você pode entrar em contato por meio dessa plataforma. O combinado nunca sai caro.

Escolha uma das formas de se usar o Whatsapp para vender imóveis.

Mais do que um sistema de troca de mensagens, esse programa é uma espécie de rede social na qual você pode compartilhar vídeos, mensagens e áudio com a pessoa do outro lado da tela. Por causa dessas diferentes funções, o Whatsapp pode servir também para diferentes aplicações na hora de vender um imóvel. Aqui vão algumas delas:

Canal de informação

Mais de 45 milhões de brasileiros usam o Whatsapp em seus smartphones diariamente. Pensando nisso, aproveite os horários de pico para disparar suas mensagens (entre 10 da manhã e meio dia e entre as 2 e as 5 da tarde). Dessa forma, você utiliza o lado imediatista da ferramenta.
Vale dizer que, caso você vá disparar links do seu site por ali, é melhor que ele seja responsivo e rode em pequenas telas, afinal, é através delas que os usuários irão acessar o conteúdo – fica a dica: todos os sites feitos com o Tecimob são responsivos.

Atendimento ao cliente

Tal como um serviço de SAC, o Whatsapp pode servir para tirar as dúvidas dos clientes em tempo real — ajudando até a desafogar um pouco o volume de atendimentos por telefone e e-mail.

Promoções

Criar imagens, vídeos e áudios promocionais para o aplicativo pode ser uma ótima pedida, E depois de ser disparado em um grupo, nada impede que o arquivo saia dali e viralize para outras pessoas.

Aproveite a versão web do aplicativo.

Tem dificuldades em digitar no tecladinho do celular? Não tem problema! Desde o começo de 2015, o Whatsapp também tem uma versão para computadores (que funciona como uma extensão do navegador Google Chrome).
Usando essa versão do aplicativo você pode criar todas as mensagens usando teclado e mouse e ainda desafogar o limite de dados do 3G, deixando o envio de fotos e vídeos por conta de sua internet convencional. Para fazer um teste na versão web do programinha basta acessar o link.
Vale lembrar ainda que se você vai compartilhar links para o seu site pelo Whatsapp, é fundamental que a sua página seja responsiva, afinal, mesmo que você prefira mandar os links pelo desktop, é bem provável que seu público use o samrtphone para acessá-los, e aí se o site não funcionar na telinha eles não vão querer passar muito tempo lá. Conte com a Tecimob para criar um site responsivo para você!

Identifique os clientes e os influenciadores.

Dentro de um grupo com dezenas de pessoas é muito importante ter gente de todo tipo, principalmente compradores e influenciadores. E saber identificar esses dois tipos pode servir bastante na hora de trabalhar com Whatsapp para corretores. Afinal, tudo fica bem mais fácil quando você tem um grupo ajudando a divulgar suas mensagens e outro interessado em recebê-las.
Com um número cada vez maior de usuários no Brasil — inclusive bem maior do que nos Estados Unidos —, o Whatsapp pode ser a peça que faltava no seu sistema de vendas. E ao usar o aplicativo para manter o contato com os clientes, você pode estar criando mais um forte diferencial da concorrência.
Fonte: Tecimob /publicidadeimobiliaria.com
Tiago Albuquerque

terça-feira, 23 de junho de 2015

CORRETOR DE IMÓVEIS – TENHA UMA MARCA E VENDA MAIS



A forma de comprar imóveis mudou e os clientes têm pesquisado cada vez mais na internet antes de entrar em contato com uma imobiliária ou corretor de imóveis.
Esse aumento de buscas de imóveis na internet trouxe ao mercado vários portais especializados em oferecer anúncios classificados na internet para imobiliárias e corretores autônomos. Por sua vez muitas imobiliárias e corretores investiram em sites próprios e anúncios no Google paradivulgar seus imóveis.
Mas antes de começar a divulgar sua marca na web é preciso criar uma identidade visual, pois ela é que vai representar seu negócio durante a conquista dos clientes na web e outras mídias.
É fundamental que sua marca seja criada de forma correta, de modo que permita uma boa comunicação, capaz de fazer com que, sempre que o virem, os clientes se lembrem do seu negócio.
É importante que você já tenha em mente o que quer desenvolver e saiba procurar pessoas bem qualificadas para colocar suas ideias em prática. Se possível, faça pesquisas com o seu público-alvo para descobrir o design mais apropriado.
O processo de desenvolvimento da marca no nosso blog foi conduzido pela Café Novo Comunicação onde firmamos uma parceria com o Francisco Arrais que desenvolveu nosso logotipo e a identidade visual completa para os materiais impressos e online.
Depois desse processo nossas visitas subiram mais de 200% e somos reconhecidos em todas as redes sociais onde nossos seguidores também aumentaram.
Solicite o portfolio de criação de identidades visuais da Café Novo pelo email:arrais@cafenovocomunicacao.com.br
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/

Tiago Albuquerque


CORRETOR DE IMÓVEIS – 5 DICAS PARA ESTABELECER PARCERIAS DE SUCESSO



Todos sabem a dificuldade do corretor de imóveis na hora de encontrar clientes para os imóveis de sua carteira e imóveis para determinados clientes. Sabemos também que não é fácil encontrar outros corretores para fazer parceiras que estejam comprometidos e engajados. Como encontrar um caminho consistente para a expansão é o desenvolvimento de parcerias estratégicas entre profissionais do mercado imobiliário.
Essas parcerias podem atrair a mais negócios, ou garantir alguma complementação de conhecimento, mas podem também trazer enormes dores de cabeça.
Pensando nisso, e imaginando alguns cuidados fundamentais para transformar outros corretores, em grandes aliados, o Portal Marketing e Publicidade Imobiliária desenvolveu uma lista que pode ser bastante útil.
Vamos lá:
1- Antes de estabelecer parceria com outros corretores de imóveis, tente conter o ímpeto, e estabeleça claramente (para você mesmo) por que motivo está procurando um aliado estratégico;
2- Não inicie nenhuma relação dessa natureza sem um contrato. Ele não pode ser genérico, e deve estabelecer claramente o conjunto das responsabilidades de cada parte, assim como os limites e parâmetros em cima dos quais a parceria será constituída; Veja um modelo de contrato de parceria aqui!
3- Antes de avançar em uma negociação dessas, tente entender qual é o nível de proximidade cultural entre você e seus parceiros. Culturas muito distintas podem resultar em problemas sérios, além de muita perda de tempo;
4- Procure utilizar redes e empresas que fazem parcerias entre corretores de imóveis. Elas já têm vários corretores de imóveis cadastrados que procuram parcerias com outros profissionais. Indicamos o Movia que é a maior comunidade de profissionais do mercado imobiliário no Brasil com mais de 35.000 corretores cadastrados.
5- Faça parcerias com incorporadoras e construtoras. Elas podem gerar um comissionamento diferenciado para o corretor de imóveis e outras facilidades na negociação com o cliente. – Veja Aqui como fazer parcerias com diversos incorporadores.
Fonte: www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CONTRATO DE EXCLUSIVIDADE AJUDA OU PREJUDICA O CORRETOR DE IMÓVEIS?


Para o presidente Creci-GO, Oscar Hugo Monteiro, o bom corretor de imóveis não trabalha sem a exclusividade
Na opinião do presidente do Creci de Goiás, Oscar Hugo Monteiro Guimarães, a exclusividade de venda sempre ajuda. Para o corretor, a exclusividade permite que ele direcione 100% de concentração naquele imóvel, gerando interesse em divulgá-lo e a fazer parcerias.
“Para o proprietário também é importante para que o imóvel não entre em um verdadeiro ‘pregão’, normalmente realizado pelos corretores interessados em vendê-lo, com o preço sempre para baixo. A falta de exclusividade desvaloriza o imóvel e sinaliza para o mercado que pode estar com problema”, adverte.
Para Guimarães, a exclusividade é indicada em todas as situações. “O corretor de imóveis responde por todas as informações que presta sobre o imóvel, mas sem a exclusividade ele pode não dar todas as informações necessárias. O bom profissional não trabalha sem a exclusividade, pois zela pelo patrimônio do proprietário”, argumenta.
Guimarães enfatiza que a exclusividade proporciona maior autonomia para o corretor de imóveis fazer parcerias e realizar maior divulgação, alcançando resultados melhores rapidamente.
“Em Goiás a exclusividade é bastante utilizada. Acredito que, em outros Estados, ela também já seja um costume disseminado por ser a forma mais segura de negociação tanto para o corretor de imóvel quanto para o proprietário”, acredita.
Guimarães finaliza com uma dica para os corretores: “O profissional que deseja trabalhar com exclusividade deve estudar a legislação imobiliária, conhecer bem o mercado, saber avaliar o imóvel, mostrar ao proprietário as responsabilidades que ele tem como profissional e apresentar o que ele vai fazer para viabilizar o negócio no tempo em que o proprietário necessita”, resume.
Fonte: ZAP Pro / Publicidade Imobiliaria
Tiago Albuquerque

A LEI Nº. 13.097/2015 E A DOCUMENTAÇÃO IMOBILIÁRIA: INSEGURANÇA JURÍDICA QUE PERSISTE


Na louvável tentativa de trazer maior segurança jurídica às relações imobiliárias, reduzindo drasticamente a assimetria e dispersão das informações relativas aos imóveis e partes envolvidas numa negociação (proprietários, notadamente) e, ainda, encampando o “princípio da concentração de todos os dados nas matrículas dos imóveis” junto aos Cartórios de Registro de Imóveis, a Medida Provisória nº. 656/2014 foi convertida, no mês de janeiro deste ano, na Lei nº. 13097.documentação imobiliária
O que se percebe é que as expectativas aumentaram a partir da promulgação da Lei – já alcunhada “Lei da Concentração” –, uma vez que, apesar dela compreender matérias muito mais amplas – relativas a tributos, trabalhadores e empregadores -, é esperado que os seus mandamentos atinentes à concentração de todas as informações relativas ao imóvel e ao vendedor na matrícula de imóveis permita a reunião de fontes fidedignas de informação sobre a sua real condição jurídica, evitando-se negócios nulos ou anuláveis.
De fato, o que até então se tem são informações totalmente dispersas nos mais diversos cartórios judiciais e extrajudiciais em toda a extensão do País e o comprador, para ter segurança da operação firmada vinha tendo o dever de, antes, percorre-los em busca de informações, fazendo-o não somente na localidade do imóvel de interesse. O custo, o tempo e a inexequilbilidade destas consultas acabam fazendo com que os potenciais compradores e instituições financeiras restrinjam suas consultas àqueles órgãos que guardem uma relação geográfica direta e próxima com o bem. Resultado: um vácuo de informações, que sempre gerou insegurança diante da possibilidade de contestação ou reversão do negócio jurídico, prejudicando as partes, inclusive os consultores imobiliários envolvidos.
Já tive a oportunidade de registrar num outro artigo de minha autoria, publicado no mês de novembro de 2014 (“Documentação imobiliária e a medida provisória nº 656/2014: possibilidade de maior segurança às transações imobiliárias”), a exposição de motivos da citada medida provisória que resultou na atual Lei nº. 13.097/2015. Na exposição, o que se argumentou, inclusive, é que, seja por desconhecimento ou economicidade,
os agentes deixam de trabalhar com a totalidade das informações necessárias para aferir o risco e, consequentemente, o efetivo preço da transação e as consolidam com um “vácuo informacional”, que possibilita, no futuro, a contestação ou reversão da operação. A concentração dos atos na matrícula do imóvel pode ajudar na mitigação deste “vácuo informacional”.
Trata-se de procedimento que contribuirá decisivamente para aumento da segurança jurídica dos negócios, assim como para desburocratização dos procedimentos dos negócios imobiliários, em geral, e da concessão de crédito, em particular, além de redução de custos e celeridade dos negócios, pois, num único instrumento (matrícula), o interessado terá acesso a todas as informações que possam atingir o imóvel, circunstância que dispensaria a busca e o exame de um sem número de certidões e, principalmente, afastaria o potencial risco de atos de constrição oriundos de ações que tramitem em comarcas distintas da situação do imóvel e do domicílio das partes.
(MANTEGA et al. 2014)[1].
Ora, é fato incontroverso que o corretor de imóveis deve atuar com prudência e cautela nas transações imobiliárias nas quais esteja envolvido, o que é imposto pelo próprio Código Civil brasileiro quando, em seu art. 723, determina que ele informe ao cliente sobre todos os riscos relativos ao negócio, sob pena de responder pelas perdas e danos decorrentes de sua omissão.
Ocorre que, no exercício de seu mister, o consultor imobiliário se vê diante de difíceis atribuições e burocratização, na medida em que, no seu dever de informação e prudência, deveria percorrer, como dito supra, todas as possíveis questões atreladas ao bem imóvel e às partes envolvidas – analisando uma série de documentos – para que possa assegurar a “saúde negocial”, apta a tornar a transação eficaz e segura.
Com a vigência da atual Lei, o que se espera é que uma maior concentração de inúmeras informações relativas ao imóvel e/ou ao seu proprietário (por exemplo, ações que possam reduzir o proprietário à insolvência), realmente aconteça, averbando-as na própria matrícula do bem, o que fatalmente assegurará, em grande parte, as futuras transações.
As informações mais importantes neste sentido foram introduzidas no art. 54, que determina:
Os negócios jurídicos que tenham por fim constituir, transferir ou modificar direitos reais sobre imóveis são eficazes em relação a atos jurídicos precedentes, nas hipóteses em que não tenham sido registradas ou averbadas na matrícula do imóvel as seguintes informações:
I – registro de citação de ações reais ou pessoais reipersecutórias;
II – averbação, por solicitação do interessado, de constrição judicial, do ajuizamento de ação de execução ou de fase de cumprimento de sentença, procedendo-se nos termos previstos do art. 615-A da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil;
III – averbação de restrição administrativa ou convencional ao gozo de direitos registrados, de indisponibilidade ou de outros ônus quando previstos em lei; e
IV – averbação, mediante decisão judicial, da existência de outro tipo de ação cujos resultados ou responsabilidade patrimonial possam reduzir seu proprietário à insolvência, nos termos do inciso II do art. 593 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.
Não obstante esta importante alteração legislativa, o que se vê é que a segurança jurídico-econômica tão almejada não virá em caráter absoluto. A bem da verdade, inúmeras situações ficaram e ainda ficarão “em aberto” com a edição da Lei, que, a propósito, no próprio parágrafo único do art. 54, determina que não poderão ser opostas, ao terceiro de boa-fé que adquirir ou receber em garantia direitos reais sobre o imóvel, situações jurídicas não constantes da matrícula no Registro de Imóveis, ressalvando, contudo, “o disposto nos arts. 129 e 130 da Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e as hipóteses de aquisição e extinção da propriedade que independam de registro de título de imóvel”, a exemplo do usucapião, instituto tão comumente utilizado para aquisição de propriedades.
Do mesmo modo, quanto aos créditos fiscais não há dispensa de análise das certidões fiscais, podendo acontecer, por exemplo, uma fraude em decorrência de alienação de bem a partir de sua inscrição na dívida ativa (vide, por exemplo, o que determina o art. 59 da Lei nº 13.097/2015, apontando neste sentido). E mais: é possível que eventual interessado argumente estar munido de boa-fé se, na análise de certidões, forem ignoradas, por exemplo, ações possessórias ou, ainda, a partir da entrada em vigor do novo Código de Processo Civil (a partir de 2016), já que este prevê que qualquer demanda hábil a reduzir um réu à insolvência poderia gerar fraude.
Daí é que será realmente indispensável que se tenha muita cautela na análise da nova “Lei da Concentração”, visto que não está contida nela a previsão de todas as possíveis situações nas quais os consultores imobiliários se veem submetidos no dia a dia de seu mister. A bem da verdade, pelas omissões e controvérsias que já estão sendo geradas, é preciso aguardar sejam consolidadas as posições de nosso magistrado e, portanto, do entendimento jurisprudencial, bem como quaisquer desdobramentos dentro dos demais Poderes (Legislativo e Executivo) e da doutrina.
O dever de cautela e prudência, bem como de informação às partes de todos os riscos relativos aos imóveis permanecerá, de qualquer modo e em caráter geral, incólume, pois é o que determina, com segurança, o Código Civil.
[1] Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Mpv/mpv656.htm#art55ii

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Inflação do aluguel ganha força em 2ª prévia de junho, mostra FGV

Indicador ficou em 0,59%, ante 0,47% na primeira prévia do mês.
Preços de alimentos e loteria influenciaram no índice.


A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ganhou força na segunda prévia de junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador, que é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel residencial, ficou em 0,59%, ante 0,41% no mesmo período do mês anterior.
As maiores influências para a alta do indicador vieram dos preços no atacado dos alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,71% para 1,33%, soja em grão (-3,69% para -0,47%), suínos (-6,37% para 6,49%) e minério de ferro (4,09% para 5,45%). Já entre os preços ao consumidor, foram jogo lotérico, cuja taxa passou de 0,00% para 48,23%, show musical (-7,79% para 5,73%), hortaliças e legumes (3,50% para 6,06%), gasolina (-0,72% para 0,27%) e tarifa de telefone residencial (-0,74% para -0,23%),
Na ponta contrária, caíram os preços de materiais e componentes para a manufatura (1,01% para 0,25%), leite in natura (4,77% para 1,47%), bovinos (1,10% para -0,20%) e cana-de-açúcar (1,09% para -0,22%) no atacado. Para o consumidor, as principais quedas foram em medicamentos em geral (3,95% para 0,48%), roupas (1,13% para 0,22%) e tarifa de eletricidade residencial (1,53% para 0,48%).
Componentes
Entre os componentes do IGP-M, a única desaceleração foi vista no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), cuja taxa passou de 0,39%, no mesmo período do mês anterior, para 0,35% este mês. Já a taxa do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou de 0,3% para 1,67%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,52% para 0,75%, com aceleração nas taxas de despesas diversas (0,56% para 5,43%), educação, leitura e recreação (-0,49% para 1,06%), alimentação (0,49% para 0,82%), transportes (0,05% para 0,14%) e comunicação (-0,04% para 0,12%).
Na outra ponta, ficaram menores as taxas de saúde e cuidados pessoais (1,56% para 0,78%), vestuário (0,96% para 0,20%) e habitação (0,68% para 0,65%).
Fonte: G1
Tiago Albuquerque

terça-feira, 16 de junho de 2015

Digitalize documentos imobiliários em formato PDF com o seu celular





A conclusão da venda de um imóvel depende de que muitos documentos sejam recolhidos e organizados para que seja possível ao departamento jurídico a confecção do contrato. Não raro, sempre falta um documento que impede o andamento do processo, gerando pendências e problemas futuros.
Contar com a disponibilidade do cliente além de ter que saber operar um scanner e conseguir transformar fotocópias ou imagens para o formato de documento portátil (PDF) é tarefa que muitas vezes atrapalha a produtividade do corretor.
Pois existe um aplicativo que possibilita simplificar esta etapa, ‘escaneando’ documentos a partir de fotos realizadas por smartphones Android, iOS ou Windows Phone.  É o CamScanner, da mesma empresa que desenvolveu o CamCard, leitor de cartão de visitas que já apresentamos por aqui em outro post.
CamScanner é muito simples e intuitivo, basta uma foto do documento com seu smartphone e será possível selecionar a área a ser escaneada. Isto feito, você poderá organizar os documentos em pastas dentro do seu celular ou de enviá-los para o Dropbox, Gmail, Evernote ou outras formas de armazenamento em nuvem.
Faça uma experiência digitalizando os seus documentos com o CamScanner. Simples de usar, ele vai transformar a forma com que você armazena as informações dos seus clientes. Confira np vídeo abaixo uma como é fácil:


Fonte: Guru do Corretor

Tiago Albuquerque



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Perspectivas do mercado de terrenos entre incorporadoras e vendedores

Estamos todos cientes das dificuldades enfrentadas com o momento econômico atual do Brasil. Apesar das preocupações é importante focar em nosso trabalho, não devemos ficar parados ou reclamar, devemos sim acreditar positivamente em um cenário melhor e seguir em frente.


Em nossa área de terrenos, a grande maioria dos compradores “incorporadores” está adotando a cautela e analisar com atenção as intenções de compras, que envolvem as questões comerciais, os valores de lançamento na região, além das avaliações sobre os resultados de vendas dos outros lançamentos e, principalmente, a forma de pagamento da área do empreendimento.
Como sempre costumo dizer, o trabalho de intermediação de terrenos é como uma infantaria do exército: quem está na linha de frente, recebe as primeiras “pancadas” e tem o termômetro inicial do mercado. Muitas incorporadoras estão comprando áreas com permuta total ou com quase tudo em permuta, evitando os pagamentos em dinheiro nesse atual momento de mercado – isso mais especificamente na capital de São Paulo e também em outras cidades grandes.
Essa informação é importante para o corretor, porque no momento da negociação com os vendedores de terrenos terá que entender esse princípio da “compra” em permuta física ou financeira. Não adianta querermos forçar ou mudar certas situações do mercado comprador, pois a conta e o cenário são praticamente iguais para todos os clientes compradores.
Há ainda os proprietários que acreditam que vão vender seus terrenos de forma rápida, fácil, pedem o valor que querem e pensam que receberão em dinheiro. Para lidar com isso, é importante sermos profissionais altamente conscientes e responsáveis, mostrando a eles que o mercado está bem mais cauteloso. Devemos usar nossa habilidade para trazer esses vendedores para o negócio, reforçando os reais benefícios de que, ao receber em permuta, todos ganham.
Ouvimos dizer que não existem milagres, contudo podemos contradizer isso se acreditarmos em bons negócios. Por mais pontuais que sejam, vamos procurar que encontraremos sim, basta ir atrás.
O mercado imobiliário é cíclico e temos que ficar atentos aos movimentos para aproveitar sempre a onda. Seja um surfista campeão! Sempre! Esteja atento!
Fonte: Guru do Coretor
Tiago Albuquerque

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Panorama para a construção civil tem pior nível em 16 anos


São Paulo - O pessimismo dos empresários da construção civil piorou nos últimos meses diante da contínua retração da atividade do setor, forte restrição ao crédito e aumento da inflação e juros.
De acordo com sondagem da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a perspectiva de desempenho das empresas da construção atingiu o menor nível em quase 16 anos, ao cair para 35,9 pontos.
O resultado representa uma baixa de 3,2%, na comparação com o último levantamento, realizado em fevereiro, e um recuo de 19,7% no acumulado de 12 meses.

De acordo com o Sinduscon-SP, os resultados refletem o agravamento das expectativas dos empresários da construção diante da crise econômica nos primeiros meses do ano, quando foram anunciados cortes no orçamento da União, de R$ 25,7 bilhões no PAC e de R$ 5,6 bilhões no Minha Casa, Minha Vida.
"As empresas vivenciaram um período de crescimento forte no setor até 2013 e muitas investiram com a perspectiva que o desenvolvimento fosse mais sustentado. O cenário no curto prazo está deteriorado", explica o presidente do sindicato, José Romeu Ferraz Neto. "Soma-se a isso a forte restrição ao crédito e o aumento da inflação, dos juros e do desemprego".
Apurada trimestralmente pelo SindusCon-SP desde agosto de 1999, a sondagem segue uma escala que vai de "0" a "100", tendo o valor "50" como centro. Ou seja, abaixo de "50" pode ser interpretado como um desempenho não favorável. A exceção fica apenas por conta do item dificuldades financeiras, cujos valores abaixo de "50" significam dificuldades menores.
O SindusCon-SP avalia que o panorama atual pode mudar no médio prazo com o recente anúncio do governo federal de investimento de R$ 198,4 bilhões da nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), aliado à mudança nas regras do depósito compulsório, que liberou R$ 22,5 bilhões da poupança para financiamentos imobiliários, e a injeção de R$ 4,9 bilhões por meio da linha Pró-Cotista do Fundo Garantidor do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Além da queda na perspectiva, a avaliação dos empresários sobre o desempenho atual de suas companhias recuou para 34,5 pontos. O resultado representa uma queda de 8,6% em relação ao levantamento anterior e uma baixa de 22,7% em 12 meses, atingindo o pior patamar desde novembro de 1999.
O indicador de dificuldades financeiras atingiu o pior nível já registrado pela pesquisa desde seu lançamento, em agosto de 1999, saltando para 69,7 pontos, aumentos de 15,1% frente fevereiro e 24,0% em 12 meses. O índice de otimismo quanto ao crescimento econômico caiu para 12,4 pontos, baixas de 5,6% e 45,6%.
A percepção das construtoras sobre a condução da política econômica, por outro lado, apresentou melhora de 11,1% frente a sondagem anterior e de 36,7% nos intervalo de 12 meses, ao atingir 27,7 pontos.
Entre outros indicadores, o número referente a perspectivas de evolução dos custos caiu 4,5% ante fevereiro e ficou em patamar próximo do apresentado no ano passado, ao tocar 48,1 pontos. De acordo com o SindusCon-SP, apesar da menor dificuldade para contratação de mão de obra, a inflação em alta teve um peso maior para as empresas.
Fonte: Exame
Tiago Albuquerque

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Momento é oportuno para compra de imóveis de até R$ 400 mil


São Paulo -  O pacote de incentivo ao setor imobiliárioanunciado pelo governo no fim de maio, reabriu uma oportunidade para quem deseja financiar imóveis de até 400 mil reais, mesmo em um momento no qual o crédito ficou mais caro e escasso.
Uma das medidas anunciadas pelo governo foi a liberação de mais de 4,2 bilhões de reais para a linha de financiamento imobiliário Pró-Cotista FGTS.
Além de cobrar taxas de juros mais acessíveis do que as praticadas no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a linha permite financiar até 90% do valor do imóvel no Banco do Brasil e até 80% na Caixa, seja ele novo ou usado, mas desde que o valor da unidade seja limitado a 400 mil reais. 
A Pró-Cotista, que é restrita a trabalhadores que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) há mais de três anos, ficou suspensa no Banco do Brasil entre junho do ano passado até fevereiro deste ano, segundo fontes do mercado. Pouco antes da suspensão, consumidores chegaram a dar entrada para obter o crédito, mas não conseguiram concluir o processo.
Procurado, o banco confirma, em nota, que “deixou de operar (a linha de financiamento) momentaneamente em alguns meses de 2014, quando foi atingido o limite disponibilizado para a linha pelo fundo gestor”. O BB afirma que, desde o início do ano, “a linha sempre esteve aberta”, e agora, com o anúncio de recursos adicionais, “espera continuar operando (a linha)”.
Já a Caixa diz, em nota, que o programa está ativo, com operações regulares, após a liberação dos recursos do fundo para 2015. O banco não diz se a linha chegou a ser suspensa no ano passado.
Para Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito, site que compara financiamentos imobiliários, a medida amplia o acesso à Pró-Cotista tanto na Caixa como no Banco do Brasil, os dois grandes bancos que oferecem a linha atualmente.
"A Caixa irá focar mais na linha para compensar a falta de recursos para financiar imóveis no SFH, enquanto o Banco do Brasil também deve passar a conceder mais empréstimos na linha com o objetivo de ganhar mercado em relação â Caixa", diz Prata.
No entanto, ao mesmo tempo em que o conselho curador do FGTS ampliou o orçamento da linha, como parte do pacote imobiliário, ele baixou a régua do valor do imóvel que pode ser financiado na linha para 400 mil reais.
Antes, a Pró-Cotista admitia imóveis de até 750 mil reais em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, e de até 650 mil reais nos demais estados, os mesmos limites de enquadramento dos financiamentos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Segundo o conselho do FGTS, a maior liberação de recursos, combinada à restrição no valor dos imóveis aceitos pela Pró-Cotista, tem o objetivo de direcionar o crédito a uma das camadas da sociedade na qual o déficit habitacional é maior, a classe média. 
Principais atrativos
A linha Pró-Cotista FGTS cobra taxas de juros menores por conta de um subsídio oferecido aos cotistas do FGTS, que geralmente são trabalhadores formais, com carteira assinada e que realizam obrigatoriamente contribuições mensais ao fundo, equivalentes a 8% do valor do salário.
São enquadrados ainda trabalhadores rurais, temporários e atletas profissionais, que também fazem contribuições ao fundo. Para empregados domésticos, a contribuição ao FGTS é opcional.
Na Caixa, a taxa de juros cobrada na linha para quem não tem relacionamento com o banco, a chamada taxa balcão, é de 8,85% ao ano e, no Banco do Brasil, de 9% ao ano. Em financiamentos no SFH, a taxa balcão cobrada pelos bancos sobe para 9,45% ao ano na Caixa e 9,90% ao ano no BB.
Caso o comprador tenha relacionamento com a Caixa, por exemplo, os juros cobrados na linha Pró-Cotista podem ser menores e chegar a 7,85% ao ano. Essas taxas já eram oferecidas pelos bancos no ano passado, antes dos aumentos da taxa Selic registrados neste ano.
Além de juros mais baixos, o grande atrativo da linha é o porcentual do valor do imóvel que pode ser financiado - tanto para imóveis novos, como usados - que chega a 90% no BB e 80% na Caixa.
Recentemente, a Caixa passou a emprestar no máximo 50% do valor da unidade para aquisição de imóveis usados que estejam enquadrados no SFH. Ou seja, além do programa Minha Casa Minha Vida (que financia imóveis de até 190 mil reais) a linha Pró-Cotista é a única alternativa para quem pretende comprar imóveis usados na Caixa, mas não tem capacidade de arcar com as entradas de 50% do valor do imóvel.
O prazo máximo de financiamento oferecido na linha em ambos os bancos públicos é de até 360 meses.
Requisitos
Para ter acesso à linha de crédito Pró-Cotista FGTS, é necessário ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes.
Caso se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS; ou ter conta inativa, mas com saldo equivalente a 10% do valor do imóvel, caso esteja desempregado ou não contribua atualmente para o FGTS por estar trabalhando sob outro regime de trabalho, por exemplo.
Não há restrição com relação à renda familiar dos compradores, desde que o imóvel financiado não tenha valor maior do que 400 mil reais.
Mas o comprador não pode ter outro financiamento de imóvel e nem ser proprietário de outra unidade residencial urbana, concluída ou em construção, na mesma cidade, em municípios limítrofes ou na região metropolitana da cidade onde vive. Preenchidos os requisitos, o uso do saldo do FGTS no financiamento é opcional.
Oportunidade limitada
Mesmo com recursos adicionais, a possibilidade de financiar imóveis na linha Pró-Cotista FGTS deve ter prazo limitado, de acordo com Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito.
Ele afirma que o aumento do desemprego no país pode elevar o saque de recursos do FGTS. “O aumento dos saques pode fazer com que os recursos do FGTS destinados ao financiamento imobiliário voltem a secar”, diz Prata.
Para quem se enquadra nas condições da linha Pró-Cotista, Prata recomenda aproveitar a oportunidade. “É o dinheiro mais barato que esse comprador consegue acessar atualmente. No entanto, os recursos são limitados”.
Como as restrições de crédito em outras linhas reduzem a demanda por casas e apartamentos, o momento pode ser favorável para a compra, pois amplia a possibilidade de negociação de descontos nos preços das unidades, diz Prata.
Por outro lado, financiar o imóvel agora não é indicado caso o comprador esteja inseguro em relação à manutenção do seu emprego nos próximos meses.
Nesse caso, quem não tem reservas financeiras para suportar o pagamento das prestações da dívida diante de um eventual desemprego, pode ser melhor adiar a compra e juntar um valor maior para dar como entrada e reduzir o débito.
Fonte: Exame
Tiago Albuquerque