quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Estudo coloca São Paulo à frente de Nova York em qualidade de mobilidade urbana

Levantamento de uma consultoria internacional colocou a cidade de São Paulo na frente de Nova York em um ranking de qualidade de mobilidade urbana.

Os custos relativos das passagens do TRANSPORTE público e a integração de passagens de ônibus, metrôs e trens foram os fatores decisivos do desempenho da CAPITAL paulista. Por outro lado, a cidade teve mal desempenho na questão dos pesados congestionamentos.
A consultoria Arthur D. Little, que elaborou o ranking "Futuro da Mobilidade Urbana", comparou 84 cidades do mundo levando em conta 19 critérios relativos à performance e à maturidade da mobilidade urbana.
São Paulo ficou em 34º lugar, uma posição à frente de Nova York. As primeiras três posições foram ocupadas respectivamente por Hong Kong, Estocolmo e Amsterdã.
Outras duas cidades brasileiras foram analisadas: Curitiba (39º) e RIO DE JANEIRO (40º).
De acordo com o estudo, uma boa frequência dos meios de transporte público e os cartões de passagens que permitem aos passageiros trocar de ônibus para trens e metrôs sem custo adicional foram fatores que contribuíram positivamente para o desempenho das cidades brasileiras.
Nova York x São Paulo
Apesar de posições semelhantes no ranking, um dos pesquisadores que participaram do estudo, François-Joseph VAN Audenhove, ressaltou que São Paulo e Nova York têm sistemas de transporte diferentes.
"O sistema de mobilidade de Nova York é muito forte em desempenho, mas deixa a desejar em maturidade", disse Audenhove à "BBC BRASIL". "O de São Paulo é MAIS maduro, mas tem um desempenho pior que o de Nova York."
Os fatores mais positivos encontrados no cenário de mobilidade de Nova York foram as baixas taxas de emissão de poluição (gás carbônico e partículas) dos meios de transporte e a baixa taxa de mortes no trânsito – que é um quinto do índice paulistano.
De acordo com a Arthur D. Little, a taxa média de mortes no trânsito na cidade americana é de 16 para cada 1 milhão de habitantes. Em São Paulo, esse número chega a 78.
Embora o preço das tarifas tenha sido decisivo para a boa colocação paulistana no ranking, o professor brasileiro Carlos Alberto Bandeira Guimarães, do Departamento de TRANSPORTE e Geotecnia da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, acredita que este pode não ser um bom critério para julgar sistemas de mobilidade urbana.
Isso porque o poder aquisitivo dos usuários do transporte público varia entre os diversos países. No caso paulistano, a tentativa de elevar a tarifa de ônibus em R$ 0,20 - estopim para protestos CONTRA o custo-benefício dos serviços públicos que se multiplicaram pelo Brasil - foi considerada excessiva pelos que se opuseram ao aumento.
Audenhove destacou ainda que São Paulo teria uma divisão MAIS equilibrada na divisão de modais, ou seja, o percentual de pessoas que usam cada tipo de transporte.
Por fim, os pesquisadores americanos e o brasileiro foram unânimes em elogiar a penetração dos cartões de trânsito, que permitem o uso integrado de diferentes meios de transporte público.
Para o professor Guimarães, a integração dos transportes públicos na qual o passageiro paga uma só tarifa é "a base de uma sistema moderno de transporte público hierarquizado".
O sistema, segundo ele, deve se basear em modais básicos de alta capacidade – geralmente linhas de trens ou metrôs – que são complementados por sistemas de capacidade um pouco menor com maior capilaridade,COMO ônibus BRT e monotrilhos. "Para funcionar bem é preciso uma grande integração", disse ele.
Congestionamentos
De maneira geral, as cidades brasileiras perderam muitos pontos nos critérios relacionados à performance do transporte, entre eles tempo de viagem, emissões de CO? e partículas, mortes no trânsito e tamanho da frota de veículos.
Segundo o estudo, os congestionamentos custam a São Paulo e RIO DE JANEIRO aproximadamente 8% de seu PIB (Produto Interno Bruto).
A consultoria aponta como exemplo negativo o fato de São Paulo já ter registrado um congestionamento de 344 quilômetros em 2014 – o recorde histórico mundial, segundo o levantamento da Arthur D. Little.
A origem do problema estaria em uma cultura direcionada ao uso dos carros. Ela teria tido início na década de 1960, quando mais vias começaram a ser construídas, dando preferência ao transporte por automóveis. Além disso, a tendência teria sido acentuada por políticas que diminuíam a taxação na compra de veículos automotores.
"O maior desafio para as cidades brasileiras é repensar o seu sistema e reorientar o caminho de desenvolvimento dos sistemas de mobilidade urbana brasileiros, para mudar do que coloca o carro numa posição central para o de desenvolvimento de outros meios de transporte, disse o pesquisador Oleksii Korniichuk, gerente do Laboratório Futuro da Mobilidade Urbana, da consultoria.
Além disso, segundo Guimarães, não houve um "planejamento" que desse prioridade ao transporte por automóveis, e sim um aumento NATURAL da frota de veículos que acompanhou o crescimento das cidades. O poder público então "correu atrás" para criar infraestrutura para esses carros.
Segundo ele, o maior entrave à qualidade da mobilidade urbana hoje é a baixa qualidade do transporte público no Brasil. "Tem gente hoje que gasta de quatro a cinco horas no trânsito."
A solução, afirma, passa por melhorias de infraestrutura com planejamento a longo prazo na área de transporte público, incentivo ao uso de bicicletas e facilidades para os pedestres e restrições à circulação de carros.
Oportunidade olímpica
A consultoria destacou que o legado da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, no caso do Rio de Janeiro, pode ter um grande impacto na colocação das cidades brasileiras no próximo levantamento.
Segundo a entidade, a criação de corredores de ônibus do tipo BRT e de uma central de controle que integra serviços públicos, como policiamento e defesa civil, deve aumentar a mobilidade e reduzir o número de acidentes de trânsito na cidade.
Além disso, se as promessas brasileiras de investir mais de US$ 1 bilhão para modernizar serviços de trens e ônibus, e diminuir o tempo médio de viagem do aeroporto para os principais HOTÉIS de 50 para 35 minutos, o Rio pode dar um salto em termos de mobilidade – COMO aconteceu com Londres nos últimos jogos olímpicos.
"O Rio tem uma oportunidade marcante para abrir caminho em direção a transformações positivas em seu sistema de mobilidade durante a preparação para as Olimpíadas", disse Audenhove.
"Atores dos setores públicos e privados devem unir forças e usar o tempo restante para aproveitar o potencial que esse mega evento traz para a cidade. As Olimpíadas são sempre um TESTE sério para a mobilidade urbana e o Rio deve estar preparado para ele."
Segundo Guimarães, o Rio de fato tem uma grande oportunidade para aproveitar – assim como fizeram as cidades de Barcelona e Londres. Mas além da infraestrutura, é preciso investir em informação à população, especialmente durante o período do evento.
Luis Kawaguti, de Londres
Fonte: BBC BRASIL / UOL / CTE
Tiago Albuquerque

Otimista, setor aguarda definição das regras do Minha Casa, Minha Vida 3

Desde o lançamento oficial do Minha CASA, Minha VIDA (MCMV) 3, em julho, o setor da construção civil aguarda a definição das regras desta nova fase do programa por parte do governo federal. Apesar da demora dos novos parâmetros, as empresas do segmento estão bastante otimistas em relação à terceira etapa. A meta do governo é construir 3 milhões de unidades a partir de 2015 pelo MCMV 3.

Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, as regras devem ser apresentadas somente após a definição da nova EQUIPE econômica, que deve ocorrer ainda nesta semana. “Hoje, o governo está MAIS ocupado em resolver o problema do superávit primário. A definição da linha que será adotada como nova medida econômica, de priorizar ou comprometer o investimento, vai refletir no estímulo que será dado ao programa”, diz.
Otimismo
A expectativa das empresas que trabalham com imóveis contratados pelo Minha Casa, Minha Vida é grande para esta terceira etapa. Newton Borges dos Reis, diretor da construtora Conceito e Moradia, diz que a empresa está seguindo o CURSO normal de planejamento e tem um projeto em fase de aprovação pela Caixa Econômica Federal para o lançamento de 60 unidades no bairro Sítio Cercado. “É um empreendimento da faixa 3, com lançamento previsto para o feirão da Caixa [ realizado sempre no mês de maio]”, conta.
Na FMM Engenharia, que tem unidades enquadradas no MCMV em todos os empreendimentos em construção, o plano é lançar 1,5 mil unidades, somando um total de R$ 156 milhões em valor geral de vendas entre o final de 2014 e 2015. “Nós acreditamos muito no Minha Casa, Minha Vida. Sabemos da seriedade do programa e do empenho do governo para fazer com que a terceira fase tenha tanto sucesso quanto às demais”, afirma Victor Hugo Batista Mendes, gerente de comercialização e marketing da empresa.
Anunciado em setembro, o acréscimo de mais 350 mil habitações à segunda fase do MCMV – que terá 2,6 milhões de unidades –, trouxe alívio para o setor. Waldemar Trotta Junior, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR), lembra que a falta desta medida iria descontinuar o programa neste final de ano, o que não ocorreu. “O que precisávamos era de uma garantia de que teríamos alguma condição de contratar antes da oficialização da terceira etapa, e isso nos foi dado. Esta quantidade acaba entrando como parte do MCMV 3”, diz. Hoje, segundo ele, a principal dificuldade do programa está nos imóveis da faixa 1. A Caixa Econômica aponta que o repasse do Tesouro não está acontecendo com a rapidez que deveria, atrasando em até um mês o recebimento das empresas que atuam neste segmento.
Por SHARON Abdalla
FonteGazeta do Povo / CTE
Tiago Albuquerque

Mas afinal o que é e-mail marketing? E como posso vender imóveis com esta ferramenta?

Muitos corretores acreditam que disparar uma determinada oferta ou convite para um grande número de endereços de e-mail afim de conseguir algum interessado em sua oferta constitui em E-MAIL MARKETING.
Email-marketing
Eventualmente esta prática pode até apresentar algum RESULTADO, mas o número de argumentos para não utiliza-la é muito grande: você ou sua empresa podem ter o domínio (o endereço do SITE e do e-mail) bloqueado ou suspenso; desgaste da sua imagem e da sua empresa junto a CLIENTES que julgam esta prática invasiva; perda de tempo e de dinheiro com uma ação que irá se mostrar pouco efetiva.
Mas na verdade E-MAIL MARKETING é uma forma de relacionamento e de comunicação entre você e seu cliente, criado a PARTIR de um pedido ou de um consentimento dele em fazer parte da sua BASE de dados.
Estarão em sua base de dados aquelas pessoas que pediram para receber a sua newsletter, preencheram o formulário para ter acesso ao conteúdo do seu material sobre financiamentoimobiliário ou sobre como COMPRAR um apartamento através do Minha Casa Minha Vida por exemplo.
Mesmo quando esta base for pequena, é importante começar de maneira correta, separando seus contatos por interesse, região ou faixa de renda. Isto irá ajudar você a ter mais resultados quando estiver enviando e-mail com mais prática, através de ferramentas adequadas.
As boas práticas em E-MAIL MARKETING
Agora que você já sabe como montar a sua base contatos, aquele que será o conhecido como o seu mailing, será preciso de uma ferramenta de disparo, um software que possibilitará saber quem recebeu seu e-mail, quem e quantas vezes abriu o e-mail, os links que foram clicados entre outros detalhes.
Existem várias ferramentas disponíveis no mercado, algumas baratas, outras mais caras e existe até ferramenta gratuita para disparo de E-MAIL MARKETING.  Disparadores de e-mail possuem modelos que podem ser editáveis, permitindo a personalização com o logo da imobiliária e fotos dos seus imóveis.
O investimento vale a pena, pois esta é uma ação que geralmente produz bons resultados em médio e longo prazo, mas é preciso dedicar tempo para aprender as características de cada ferramenta, saber quando são os melhores dias e horários de envio, fazer testes para entender e visualizar como o e-mail será entregue, etc.
Uma vez familiarizado com a sua ferramenta de e-mail marketing, você poderá de maneira eficiente convidar as pessoas da sua base para eventos de lançamentos ou open house em imóveis prontos, informar sobre novas casas disponíveis em determinados bairros ou o que você desejar comunicar, de maneira eficiente e muito mais barata que os métodos tradicionais como a confecção de folhetos por exemplo.
Saiba também que, ainda que as pessoas tenha de alguma forma solicitado para receber seus e-mails, através dos formulários e outras formas de contato citados no começo do post, elas podem querer não mais recebê-los. A maior parte das ferramentas possui a opção de descadastro. Mesmo assim esteja preparado para, mesmo a contragosto, retirar o nome de quem assim solicitar.
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A medida que você aumenta a sua base com os contatos oriundos mensalmente de seu SITE, maior será a demanda por novas peças de e-mail e por novas comunicações. Mas com o tempo e com a prática você conseguirá irá adquirir, melhor também será o resultado alcançado com esta ferramenta.
Fonte: Guru do corretor
Tiago Albuquerque

Busca constante por conhecimento é necessária o corretor de imóveis



Antenada ao desenvolvimento do mercado imobiliário, a corretora de imóveis Ana CAROLINA Fernandes, colaboradora da Acácia Imobiliária, decidiu fazer uma mudança: deixar a carreira jurídica e se aventurar em outros desafios profissionais.
Mas as áreas, ao contrário do que poderia parecer, acabaram exercendo uma parceria que facilitou a adaptação dela. Isso porque, segundo ela, os desafios comerciais enfrentados pelo consultor de imóveis estão diretamente ligados ao direito, em todo o processo de uma venda.
Prestes a completar dois anos na carreira de corretora, Ana Carolina iniciou a mudança procurando uma escola para se credenciar ao Creci (Conselho REGIONAL de Corretores de Imóveis).
Na sequência, ingressou em uma imobiliária como estagiária, para ter certeza de que havia feito a escolha certa. “O estágio serviu como um GRANDE aprendizado. Quando o concluí, entrei na Acácia e aqui pretendo permanecer.”
Bacharel em Direito, a corretora também atuou no departamento administrativo da empresa da família desde cedo. Ao ingressar no setor imobiliário, no entanto, se deparou com inúmeros desafios que aprendeu a administrar ao longo do tempo.
“No mercado competitivo em que vivemos, o profissionalismo do corretor deve vir acima de tudo. Conhecer o cliente, respeitar seus horários, dar a devida atenção e falar sempre a verdade são algumas das características que todos devem ter”, disse.
Alterações no perfil dos corretores também exigem que os profissionais atuais estejam sempre em busca do conhecimento. “A figura antiga do corretor com a pasta na mão batendo de porta em porta acabou. O novo cenário requer pessoas cada vez MAIS qualificadas e antenadas diretamente com os novos canais tecnológicos. O cliente chega com muitas informações na hora da compra, isso faz com que procuremos ter mais conhecimento de mercado para transmitir segurança aos interessados”, revelou.
Sobre a rotina do profissional, Ana CAROLINA revela que, apesar de trabalhosa, cada venda pode ser considerada uma arte, tendo em VISTA o mesmo produto ser divulgado por diversas imobiliárias. “Por isso, precisamos apresentar um diferencial no atendimento para fidelizar o cliente. Não é fácil ingressar nessa área, mas como tudo o que fazemos com amor, o resultado vem. Então, siga em frente”, completou.
Dessa forma, conforme a corretora, todas as vendas poderão se tornar marcantes: do menor ao maior valor. “Sempre me lembro dos CLIENTES com carinho e me sinto feliz por fazer parte do sonho que ajudei-os a realizar, tanto no imóvel para moradia quanto para investimento. É muito gratificante, mas ser corretor exige dedicação contínua.”
Dica é de Ana Carolina Fernandes, colaboradora da Acácia Imobiliária
Reportagem: CAROLINE Ribeiro
Fonte: Jornal de Piracicaba / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque