terça-feira, 30 de setembro de 2014

Os bancos com as menores taxas para financiar imóveis

Agência da Caixa: Banco tem melhores taxas caso o comprador já seja cliente do banco
São Paulo - Levantamento sobre taxas de crédito para a compra do imóvel realizada pela associação de consumidores Proteste em oito bancos mostra que o consumidor pode economizar até 151,9 mil reais em um financiamento de 30 anos caso realize uma pesquisa das taxas cobradas pelas instituições financeiras antes da contratação do crédito. 
Para o levantamento foram simulados dois cenários para um comprador de 35 anos que queira financiar um imóvel de 400 mil reais e 800 mil reais durante 30 anos, para mostrar qual o melhor financiamento para cada um dos casos em oito instituições financeiras: Banco do Brasil,BanrisulBradescoCitibankCaixa Econômica FederalHSBCItaú e Santander.
A maior economia é obtida nos casos em que a renda familiar seja de 22 mil reais e seja financiado 70% do valor de um imóvel de 800 mil reais, comparando o HSBC, que tem o menor Custo Efetivo Total (9,57%) com o Banrisul, cujo CET é o mais elevado (11,53%).
 
Nos casos em que o comprador tenha renda familiar de 10 mil reais e financie 80% do valor de um imóvel de 400 mil reais, a economia pode chegar a 58,9 mil reais durante 30 anos caso o consumidor opte pelo financiamento na Caixa, que oferece o menor CET (9,02%), se tiver conta salário no banco, ao invés do Banrisul, que tem o CET mais alto (11,53%). 
 
O CET corresponde a todos os encargos e despesas incluídas no financiamento do imóvel e é a melhor forma de comparar as taxas oferecidas pelos bancos
 
A exceção é o Banco do Brasil, que apenas aceita financiamento de 25 anos no cenário que simula renda familiar de 10 mil reais para o financiamento de 80% de um imóvel de 400 mil reais. Para obter essas taxas, é necessário pagar todas as prestações mensais em dia durante todo o tempo do financiamento.
 
Quanto maior o relacionamento com o banco, menores são os juros. Ter uma conta salário também pode render descontos nas taxas de juros no caso da Caixa, Banco do Brasil eSantander.
 
O comprador também pode obter boas condições de financiamento ao pode optar pelo crédito imobilário em um banco onde não seja cliente, e pagar a chamada taxa balcão. 
Acompanhe os resultados:
Cenário 1
Renda familiar: R$ 10 mil. Valor do imóvel: R$ 400 mil. Financiamento de 80%
Bancos e Condições1ª prestação (R$)Última parcela (R$)Juros (% ao ano) + TRCET (% ao ano)
Caixa (Relacionamento + Conta salário)3.123,00919,778,79%9,02%
Caixa (Relacionamento)3.246,71920,138,79%9,51%
HSBC3.308,11960,829,00%9,63%
Banco do Brasil (Prestação em dia + Conta salário para financiamentos de 25 anos)3.480,111.136,769,10%9,88%
Caixa (Taxa balcão)3.345,32920,398,79%9,91%
Citibank (Taxa balcão)3.281,08964,868,85%9,91%
Santander (Conta salário)3.401,26920,59,30%9,92%
Itaú3.330,349609,20%9,96%
Banco do Brasil (Prestações em dia para financiamentos de 25 anos)3.504,381.136,859,20%9,98%
Banco do Brasil (Taxa balcão para financiamentos de 25 anos)3.528,631.136,939,30%10,08%
Bradesco3.367,06920,439,20%10,10%
Banrisul3.523,48961,059,50%10,49%
CET - Corresponde a todos os encargos e despesas incidentes da operação. É a melhor ferramenta de comparação.
Prestação - A última parcela é uma estimativa fornecida pelo banco e o valor depende da amortização das parcelas anteriores na opção pelo Sistema de Amortização de Crédito (SAC) 
Banco do Brasil – Só tem prazo de financiamento de 25 anos 

Cenário 2
Renda familiar: R$ 22 mil. Valor do imóvel: R$ 800 mil. Financiamento de 70%
Bancos e Condições1ª prestação (R$)Última parcela (R$)Juros (% ao ano) + TRCET (% ao ano)
HSBC5.780,641.675,619,00%9,57%
Caixa (Relacionamento + Conta salário)5.753,731.566,768,83%9,63%
Caixa (Relacionamento)5.796,851.566,888,83%9,73%
Banco do Brasil (Prestação em dia + Conta salário)5.743,731.641,319,10%9,74%
Caixa (Taxa balcão)5.839,881.567,008,83%9,83%
Banco do Brasil (Prestação em dia)5.786,201.641,439,20%9,84%
Santander (Conta salário)5.943,461.592,139,30%9,85%
Itaú5.818,351.670,269,20%9,93%
Banco do Brasil (Taxa balcão)5.828,641.641,569,30%9,93%
Bradesco5.882,611.592,019,20%10,03%
Citibank (Taxa balcão)6.013,631.681,149,95%10,51%
Banrisul6.624,011.674,3510,50%
11,53%
CET - Corresponde a todos os encargos e despesas incidentes da operação. É a melhor ferramenta de comparação.
Prestação - A última parcela é uma estimativa fornecida pelo banco e o valor depende da amortização das parcelas anteriores na opção pelo Sistema de Amortização de Crédito (SAC) 

Veja toda a matéria da exame no link abaixo:


Fonte: http://exame.abril.com.br/

Tiago Albuquerque

Ministério Público ingressa com nova ação contra construtora



Desta vez, a ação ocorre em dois empreendimentos da empresa em Joinville
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ingressou, mais uma vez, por meio de Ação Civil Pública contra uma construtora de Criciúma e contra seus dois proprietários. Desta vez, a ação ocorre em dois empreendimentos da construtora em Joinville. De acordo com o MPSC, na cidade do Norte do Estado, há pelo menos oito prédios lançados, anunciados e vendidos pelo grupo empresarial que constitui a empresa de Criciúma. Destes, apenas dois já tiveram as obras iniciadas e um deles tem incorporação imobiliária no Colégio de Registro de Imóveis – o Residencial Jardim Europa.
Parte dos consumidores que adquiriu os imóveis da construtora procurou o MPSC alegando preocupação com o andamento das obras. Mesmo a construção já iniciada e com incorporação regularizada deverá ter o término adiado. No Condomínio Residencial Jardim Europa Empreendimentos Imobiliários Ltda, há 112 apartamentos e o prazo de entrega é dezembro de 2014. Até este mês, cerca de 80% da construção estava pronta, mas poucos funcionários trabalham no canteiro de obras. Procurada pelos consumidores que já pagaram pelos imóveis, a empresa não esclareceu a situação da obra ou garantiu a entrega.
O MPSC, através da 17ª Promotoria de Justiça de Joinville, pede a imediata suspensão da comercialização e da publicidade das unidades disponíveis nos oito empreendimentos da cidade. A ação traz, ainda, os pedidos de indisponibilidade das unidades e a indisponibilidade de bens dos donos da empresa. A promotoria solicita, também, à Justiça que os consumidores sejam liberados do pagamento das prestações até que os imóveis estejam de acordo com os contratos, sem que isso implique em inclusão nos cadastros de proteção ao crédito.
Além disso, a promotoria solicita que as procurações eventualmente emitidas pelos consumidores sejam suspensas e que os réus paguem os aluguéis dos compradores dos empreendimentos com prazo vencido e também dos que não estão vencidos, mas que houve promessa de pagamento desses aluguéis aos consumidores.
Os réus deverão, ainda, apresentar plano de retomada e conclusão das obras por profissionais habilitados e indenizar por danos materiais e morais os consumidores que foram diretamente lesados. O MPSC pede, também, a apuração dos danos causados à sociedade pela propaganda “enganosa”.
Ainda de acordo com o MPSC, ao mesmo tempo que visa a resguardar patrimônio para cumprimento das obrigações assumidas com os consumidores, a ação possibilita a empresa que comprove em juízo o interesse e a capacidade de concluir os empreendimentos. Emoutros procedimentos instaurados em face da empresa, na cidade de Criciúma, o MPSC apurou que existem 8.801 consumidores prejudicados pela construtora em cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A empresa não conseguiu entregar todos os imóveis que vendeu.
O caso – Os prazos de entrega dos empreendimentos da empresa de Criciúma, em sua quase totalidade, já estão vencidos. Até maio deste ano, segundo informou a própria empresa, existiam 45 prédios em andamento, espalhados por 13 municípios catarinenses e dois gaúchos. Além dos prédios, há loteamentos em situação irregular. No total, o grupo econômico tem 92 empreendimentos pendentes, entre prédios e loteamentos.
A gravidade da situação deixou os consumidores sem alternativa. Após várias tentativas de negociação sem sucesso, os proprietários de imóveis passaram a ajuizar ações individualmente e organizaram manifestações públicas. Somente na comarca de Criciúma tramitam mais de 1,2 mil ações.
Cada empreendimento tem características próprias. Os imóveis estão em diferentes estágios de construção e os contratos com os proprietários trazem diferentes especificações. Além disso, o MPSC identificou que o grupo econômico formou sociedades com 69 empresas e diferentes composições societárias para quase todos os empreendimentos.
Teoricamente, é como se cada empreendimento fosse de uma empresa diferente. Na prática, no entanto, a promotoria identificou quatro empresas principais. Todas têm dois sócios principais. Além disso, os negócios praticados por esse grupo econômico estampam a marca da empresa, o que revela que esta é a empresa líder e a marca pública que os consumidores conhecem.
As tentativas de negociação entre compradores e empresa se arrastam há bastante tempo, mas a situação da empresa tornou-se caótica a partir do início de maio deste ano, quando, além dos atrasos nos empreendimentos, deixou de pagar as “compensações” financeiras, também conhecidas como “aluguéis”, obrigação que havia assumido contratualmente com centenas de consumidores. Também deixou de atendê-los e prestar informações sobre o andamento das edificações.
Comitê Gestor – A construtora de Criciúma, por conta própria, a partir de reunião realizada em conjunto com um grupo de consumidores, constituiu um Comitê Gestor de Crise. No entanto, passados mais de 60 dias desde sua constituição, o quadro continuou inalterado, ou seja, as obras, em sua maioria, continuam paralisadas e os prazos para entrega dos imóveis estão sendo desrespeitados.
Consumidor pode recorrer à promotoria – Diante de tal situação, o MPSC vai acompanhar cada empreendimento irregular. Caso algum consumidor queira saber se há algum procedimento em sua cidade, pode recorrer à promotoria da área do consumidor em sua comarca.
Fonte: Engeplus / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

Corretores recebem milhões com venda de mansões dos famosos.

Responsável pela venda da mansão da Madonna levou R$ 3 mi, já o da cantora Britney Spears embolsou mais de R$ 5 mi

Enquanto as celebridades estão de mudança, eles “fazem seus pés de meia”. Nicole Kidman, Claudia Raia, Britney Spears, Madonna, David Beckham e outros famosos colocaram suas mansões à venda e os sortudos encarregados de encontrar um comprador chegam a receber mais de R$ 5 milhões. Isso porque a comissão dada a um corretor de imóveis no País pode variar de 6% a 10% do valor da venda. Já nos Estados Unidos a média é de 5,1% e no Reino Unido até 3% da venda ficam na mão de quem fechou um negócio para o imóvel.
Mansão da atriz australiana Nicole Kidman (Fotos: Divulgação)
Mansão da atriz australiana Nicole Kidman (Fotos: Divulgação)
Tudo indica que o corretor de imóveis responsável pela venda do apartamento milionário de Nicole Kidman tenha embolsar R$ 1,6 milhão de comissão.  Segundo o site The Real Deal, a atriz australiana, vencedora do Oscar e ex-mulher de Tom Cruise vende um apartamento em West Village, em Nova York, por R$ 32 milhões (US$ 16 milhões). O imóvel tem 352 m² e está localizado no 12º andar de um prédio já acostumado com estrelas — o ator Jim Carrey quase comprou um apartamento lá, e dizem que o também ator Hugh Jackman já é dono de um dos imóveis do edifício.
Além dele, o corretor da Rainha do Pop levou R$ 3 milhões com a venda da mansão onde Madonna viveu com seu ex-marido, Guy Ritchie. A casa posta à venda por cerca de R$ 60 milhões tinha três quartos e cinco banheiros na época em que foi comprada, segundo o tabloide britânico Daily Mail.
O casal David e Victoria Beckham se habituou com a badalada vida de Hollywood. De acordo com o Daily Mail, o palácio do casal na Inglaterra, de 89 mil m², esteve à venda por R$ 52 milhões este ano. O corretor faturou R$ 1,3 milhão. O imóvel possui sete suítes, quadra de tênis, piscinas aquecidas internas e externas, salão de jogos, jardim, ginásio e até um zoológico.
Casa dos Beckham tem até zoológico
Casa dos Beckham tem até zoológico
Depois da separação, Claudia Raia decidiu colocar à venda a mansão que construiu com o ex-marido e também ator, Edson Celulari, de acordo com a Revista do ZAP. A  casa está localizada num condomínio de luxo no bairro Itanhangá, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), e serviu de endereço para a artista até pouco tempo. Lá, ela morava com os filhos e o atual  namorado, Jarbas Homem de Mello. O bairro do Itanhangá é habitado por outras celebridades, como Isis Valverde, Grazi Massafera, Márcio Garcia e Aline Moraes. Segundo o Índice FipeZap, o preço do metro quadrado na região custa R$ 5.858.
A comissão para venda da casa da cantora Britney Spears é estimada em R$ 5,1 milhões
A comissão para venda da casa da cantora Britney Spears é estimada em R$ 5,1 milhões
Outra que quer se livrar de seu passado é Britney Spears. Após anunciar o casamento, ela vendeu a mansão onde morava em Beverly Hills, Los Angeles, por quase R$ 10 milhões, informou o TMZ, site especializado em celebridades. A comissão para venda da casa é estimada em R$ 5,1 milhões.
Fonte: Corretor em destaque / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Inflação do aluguel acelera e marca 0,2% em setembro

O IGP-M, medido pelo FGV, mostrou aceleração em dois de seus componentes - preços ao produtor e ao consumidor


O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajuste de contratos de aluguel, registrou alta de 0,2% em setembro, após ter cair 0,27% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. O resultado ficou abaixo da estimativa de analistas, cuja mediana apontava para alta de 0,34%.
Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, saiu de retração de 0,45% (agosto) para alta de 0,13% (setembro). Na mesma base de comparação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), com peso de 30% no IGP-M, saiu de alta de 0,02% para variação positiva de 0,42%. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,19% para 0,16%. 
A variação acumulada do IGP-M no ano até setembro é de 1,76% e, em 12 meses, de 3,54%. Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 0,10% em setembro, após registrarem queda de 0,93% em agosto. Os preços de produtos industriais avançaram 0,14%, ante declínio de 0,27% em no mês anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
(Com Estadão Conteúdo)
Fonte: http://veja.abril.com.br/

Tiago Albuquerque

Fatores que tornam o corretor de imóveis um profissional imprescindível

Realmente, as questões mais importantes muitas vezes passam despercebidas. Digo isso porque considero esse artigo um dos mais relevantes que já me dediquei, embora de conteúdo extremamente óbvio e simples para mim, por mais paradoxo que possa ser. A ideia do texto surgiu essa semana, durante um almoço muito agradável com um amigo que após nosso papo descontraído, sugeriu que eu compartilhasse com vocês alguns aspectos e o meu firme ponto de vista sobre esse tema.

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Tudo começou quando ele me apresentou um anúncio, que o mesmo tinha um determinado interesse, e que terminava com a seguinte sentença, no mínimo, de inteligência bastante suspeita e decisão de risco elevada – “Direto com o proprietário, não aceito corretor“.
Pronto, foi dada a deixa… E comecei a argumentar de uma forma enfática – mais sobre a sentença em si, do que a respeito do imóvel que o anúncio se referia – e enumerar quase sem paradas para respirar sobre “a importância de um Bom Corretor em toda transação imobiliária”, como também sobre o risco de não tê-lo por perto.
Seguem meus argumentos:
·  Quantos imóveis à venda um cliente que não trabalha no ramo tem conhecimento sem entrar em um site de ofertas ou ligar para a imobiliária e/ou corretor de sua confiança? Ou seja, quem tem uma carteira de produtos imobiliários disponíveis para a venda?
·  Quem poderá comprovar se o imóvel que você procura estará dentro ou não de uma faixa razoável de preço? Não seria aquele que está apto a fazer avaliação do seu e de qualquer outro imóvel?
·  Quem saberá lhe dizer todas as vantagens e desvantagens daquela eventual escolha?
·  Quem saberá lhe dizer as últimas variações de preços daquele tipo de imóvel?
·  Quem saberá lhe orientar na hora da primeira oferta, no momento de formular sua proposta e indicar se há espaço para uma oferta mais agressiva ou não, em termos de desconto?
·  Quem saberá lhe chamar atenção para algumas características secundárias (estilo da fachada, ventilação, planta, acabamento entre outros) do imóvel escolhido?
·  Quem irá lhe chamar atenção para todos os riscos que envolvem uma transação imobiliária? Quem, da mesma forma, também poderá lhe citar todas as inúmeras vantagens em relação aomercado?
·  Quem sabe para onde caminha a expansão natural, ou não, do seu bairro e/ou da sua cidade em termos de mobilidade, comércio, infra e, obviamente lhe apontar um possível direcionamento ordenado e seguro do mercado imobiliário?
·  Quem saberá narrar todo o histórico do mercado imobiliário da região – alvo de interesse?
·  Quem está acostumado a lidar nessa hora tão importante e delicada, nem sempre linear, em termos de humores, de ambas as partes – comprador e vendedor?
·  Quem está legalmente credenciado a lhe auxiliar nesse momento tão importante da sua vida?
·  Quem conhece todos os trâmites de uma compra e venda?
·  Quem sabe qual a praxe para cada tipo de situação que pode se apresentar e muitas vezes surpreender, desde o momento da visitação até o fechamento da transação imobiliária, colaborando no desenvolvimento do negócio?
·  Quem poderá lhe indicar um prognóstico daquela “mercadoria” escolhida em temos do seu histórico de liquidez, valorização e outros aspectos para uma tomada de decisão mais segura?
·  Quem tende melhor a apontar e buscar durante a negociação, o desfecho mais justo em termos de preço?
·  Quem pode lhe informar periodicamente a avaliação e valorização do seu patrimônio imobiliário?
·  Quem pode lhe sugerir o melhor produto imobiliário de acordo com o seu perfil de investidor?
·  Quem tem a obrigação de lhe chamar atenção para aspectos, principalmente não óbvios, da eventual aquisição?
·  Quem saberá debater e sustentar, eventualmente com um banco que lhe oferece um empréstimo ou financiamento, em relação à avaliação?
·  Quem representa a parte “neutra” entre os diversos interesses do comprador e do vendedor?
·  Quem irá lhe alertar sobre possíveis aspectos da vizinhança do imóvel pretendido que muitas vezes não são notados nas visitações?
·  Quem irá servir de “mola” ou até mesmo de “válvula de escape” – necessárias algumas vezes -  para compor uma solução em relação a possíveis desencontros dos interessados no negócio?
·  Quem saberá lhe dizer se aquele imóvel, em termos de tamanho, número de vagas entre outras características primárias, segue o padrão ideal ou é um elefante branco para a região?
·  Quem saberá conduzir uma boa primeira visita que facilite uma comunhão entre vendedor e comprador, gerando um bom clima entre as partes que irão enfrentar a seguir uma menor ou maior maratona de emoções?
·  Quem lhe acompanhará e colaborará para que tudo se encaminhe da melhor forma desde o primeiro passo do comprador dentro do imóvel até a ocasião da sua mudança?
·  Você, cliente comprador, sabe a taxa de vacância, valor de locação ou velocidade de vendasde algum produto imobiliário que não seja o seu ou até mesmo o seu? E tem noção da importância dessas questões como ferramentas para sua decisão de compra ou de venda em relação a determinados tipos de imóveis? Quem saberá e tem o dever de informá-lo?
·  A realização do sonho da casa própria muitas vezes envolve, solicita e subtrai bastante o lado emocional, tanto dos vendedores quanto dos compradores. Quem pode lhe chamar a razão e apontar aspectos concretos de maneira clara e objetiva que ajudarão a influenciar sua decisão?
·  Quantas vezes você imagina que uma família mude de residência ao longo do tempo? Quantas transações um corretor realiza durante um ano? Se você acredita no valor da experiência, qual o melhor profissional que poderá construir pontes e abrir caminhos durante a negociação para aquisição do seu imóvel?
·  Você pode supor que a harmonia entre as peças de um imóvel, dentre outras características “ocultas” ou indiretas pode influenciar e muito na liquidez daquela mercadoria? Quem saberá traduzir isso para a prática da negociação e precificação?
·  Você acha realmente que a avaliação de um imóvel vive apenas do tripé: ponto, metragem e preço? A quem você deve consultar para saber se é apenas isso ou se existe outras variantes?
·  Quem tem o dever ético de não poupar nenhuma informação sobre o imóvel em questão, que muitas vezes por conveniência o vendedor omite de levar ao conhecimento do comprador, aspectos que influenciam o dia a dia e o cotidiano do futuro morador?
·  Quais os argumentos do vendedor, do ponto de vista comercial, que se sustentam? E os do comprador? Qual profissional poderá lhe ajudar a responder as duas perguntas anteriores?
·  Quem saberá botar preço para o que tem preço e nunca supor valor para o que não está a venda, mas que está sempre presente nas margens de todas as negociações para aquisição da casa própria? Principalmente, a quem caberá esse zelo?
·  Quem acredita que apenas pelo fato de “saber” (bem entre aspas) o preço de uma mercadoria, está automaticamente credenciado a participar de uma negociação da mesma com toda autoridade? Ou seja, no caso do mercado imobiliário, quem realmente tem capacidade para patrocinar a intermediação de uma compra e venda?
·  Quem pode, com a ajuda da equipe de marketing, sugerir uma peça eficaz de propaganda para auxiliar na demonstração do seu imóvel?
·  E afinal, quem tem nas mãos a chave (!) da sua futura casa?
Creio que a resposta para todas as perguntas formuladas acima seja uma só…
Resposta:
O CORRETOR DE IMÓVEIS (com suas múltiplas funções).
De acordo com o que Rui Barbosa afirmou:
“A família é a célula mater da sociedade”
E partindo do princípio que nada pode deixar uma família mais realizada do que a conquista do seu Lar, do seu cais, da sua casa, do seu teto, do seu porto seguro… Fica fácil concluir qual o valor do CORRETOR DE IMÓVEIS e qual a mais nobre das suas tarefas.
Meu caríssimo corretor, no meu ponto de vista, os seus acertos podem ajudar na construção de um lar, por outro lado seus erros podem destruir o maior de todos os sonhos. Sua responsabilidade dentro desse contexto é enorme.
Finalizando, meus votos é que continuemos a achar esses lares, mais do que “simples” moradias, na medida cada vez mais certa para todas as famílias que nos procurarem e para todos os clientes que nos brindarem com esse voto de confiança, abrindo seus maiores anseios de liberdade e amor. E para aqueles que nos abrem a porta de casa buscando novos ares e/ou ciclos que saibamos nos comportar a altura dessa honrada missão.
Valorize-se!!!
O mais imprescindível: o Lar.”
Madre Teresa de Calcutá
Fonte: http://www.vivareal.com.br/
Tiago Albuquerque

USP vai vender imóveis para arrecadar R$ 50 milhões

Negociação proposta pela reitoria envolve terrenos e salas comerciais na avenida Paulista, rua da Consolação, Santo Amaro e Butantã


Em mais uma tentativa de aliviar a crise financeira que enfrenta, a Universidade de São Paulo (USP) estuda a possibilidade de colocar imóveis à venda com a estimativa de arrecadar cerca de 50 milhões de reais. A negociação proposta pelo reitor Marco Antonio Zago envolve terrenos e salas comerciais, adquiridos na gestão anterior e considerados desnecessários pela atual administração. O valor, porém, não cobre o déficit da USP, que gasta 90 milhões de reais mensais além do que recebe do Estado. O ex-reitor João Grandino Rodas acusa a medida de Zago de ‘desmonte’.

A medida ainda precisa do aval do Conselho Universitário, órgão máximo da instituição, e será votada nos próximos meses. Para conter a crise, Zago já sugeriu um plano de demissão voluntária de servidores, aprovado no conselho, e a transferência do Hospital Universitário e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, de Bauru, ao Estado. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), contudo, disse que não assume as unidades.

compra dos imóveis, feita em 2011 por Rodas, foi contestada dentro e fora da USP. Segundo o ex-reitor, a ideia era transferir para locais estratégicos parte dos órgãos administrativos, concentrados no campus Butantã, na zona oeste. As críticas eram de desperdício e desvio de função no uso de verbas.

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O pacote englobará um terreno de quase 2,4 mil metros quadrados na Rua da Consolação, no centro da capital, e um bloco de escritórios no Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), em Santo Amaro, zona Sul. O valor dos dois imóveis juntos é estimado em cerca de 52 milhões de reais. A reitoria avalia internamente se vende um andar de um prédio na Avenida Paulista, também no centro e adquirido em 2011, de aproximadamente 9,5 milhões de reais.

Entre os imóveis comprados pela gestão Rodas, o mais polêmico é o terreno da Consolação. A previsão era construir um prédio de 16 andares até 2013, que abrigaria a procuradoria jurídica e outros órgãos, mas a obra atrasou. Neste ano, Zago parou o projeto.

As salas do Cenesp abrigaram 125 funcionários da administração central, mas estão desocupadas atualmente. O negócio também envolve 28 vagas de garagem. Para o imóvel na Paulista, em vez de vendê-lo, uma alternativa seria usar as salas para abrigar reuniões ou escritórios externos. A USP ainda tem terreno ao lado do campus Butantã, perto do ParqueTecnológico do Jaguaré, que não deve ser vendido.

A universidade possui cerca de 200 imóveis de heranças sem testamento, segundo a última contagem citada em fevereiro no Conselho Universitário, mas a verba obtida com esse patrimônio só pode ser usada em assistência estudantil. No caso dos outros imóveis, os recursos têm uso livre. A assessoria de imprensa da USP informou que só se manifestará quando a proposta estiver fechada.
(Com Estadão Conteúdo)
Fonte: http://veja.abril.com.br/
Tiago Albuquerque