quinta-feira, 28 de maio de 2015

VOCÊ SABE COMO A IMOBILIÁRIA GANHA EM PRODUTIVIDADE UTILIZANDO TECNOLOGIA?


Um dos principais resultados alcançados por quem investe em produtividade, é a prestação de  um atendimento cinco estrelas para os seus clientes.
Para atingir esse objetivo, a palavra-chave é mobilidade. É preciso estar pronto para trabalhar esteja onde estiver, pois quem deixa cliente esperando não fecha contrato.
Você vai encontrar abaixo os passos essenciais que você deve tomar para unir produtividade e mobilidade na sua imobiliária (e, aumentar os lucros, consequentemente).
Você vai perceber que é muito fácil do que você imaginava.

DIMINUA O ESPAÇO FÍSICO
Já foi o tempo em que grande empresa era sinônimo de escritório grande. O tamanho do espaço físico há muito deixou de representar volume de negócios, com marcas de renome internacional apostando em trabalho móvel e virtual.
Imobiliárias já nasceram dentro dessa tendência, pois corretores passam pouco tempo dentro do escritório. Por isso, para que gastar muito com aluguel e com mobiliário que serão raramente usados.
Isso não significa que você simplesmente deva ignorar a importância de um bom local para ser a sede da sua imobiliária. Afinal, você vende localização e seu escritório é parte de seu portifólio. Mas, o que você deve ter é um local pronto para atender às seguintes funções:

  • Reuniões com clientes e parceiros

De vez em quando, pode ser necessário atender a um cliente na sua sede ou receber um parceiro para negociar um acordo. Por isso, é preciso que você conte com uma sala que demonstre a qualidade do serviço que você presta. Essa sala de reunião/apresentação não precisa ser exclusiva de nenhum corretor, e sim estar livre para ser reservada por quem tiver interesse, já que a demanda, possivelmente, não é tão grande assim.

  • Espaço de convivência

É interessante contar com um espaço para que os corretores possam conversar e trocar ideias. Pode ser a própria sala de reunião,  mas o ideal é que seja algo mais informal. Se esse tipo de solução não combina com os valores da sua empresa, eventos de confraternização em ambientes externos podem ser uma  alternativa, desde que a frequência destes seja razoável.
Fora isso, estações de trabalho são o suficiente para atender o que os seus corretores precisam fazer no dia dia, como redigir relatórios e contatar clientes. No mais, uma recepção de qualidade é tudo do que a sua imobiliária precisa.

DIMINUA A QUANTIDADE DE PAPEL
Você deve ter percebido que área para arquivo, contabilidade e outras funções do tipo não foram citadas no item anterior. E isso tem uma razão.
Essas e outras atividades podem ser feitas e arquivadas virtualmente de forma fácil, simples e barata. Sim, é verdade que alguns documentos confidenciais continuarão a existir, mas eles irão caber em algumas gavetas, ou em um cofre, com certeza.
  • Digitalize documentos e materiais
Para manter documentos e materiais promocionais seguros e ao seu alcance, opte por digitalizá-los e disponibilizá-los em servidores na nuvem (cloud storage). Já informações confidenciais podem ser arquivadas em servidores exclusivos com senha personalizadas.
Além da vantagem óbvia em termos de espaço físico, os seus materiais promocionais poderão ser enviados para seus clientes por e-mail ou outras formas de trnasmissão online assim que a demanda aparecer. Ou seja, nada mais de voltar para o escritório para buscar determinada brochura ou fotografias de empreendimento.
  • Aposte no atendimento virtual
Com todo mundo correndo contra o tempo, seus clientes ficarão felizes em poder resolver a maior parte do procedimento de compra de uma casa virtualmente. Assim:
  • Conte com um site completo, com o máximo de informação possível sobre cada um de seus imóveis, incluindo fotografias em alta resolução e visitas virtuais.
  • Disponibilize as suas apresentações públicas, peças públicitárias e outros materiais em mídias sociais, como o Slideshare, Facebook, YouTube, Twitter, entre outros.
  • Ofereça atendimento online por meio de Skype, Viber, ou uma ferramenta de chat integrada ao seu website.

TRABALHE NA RUA
Uma das formas mais eficazes de aumentar a sua produtividade é fazer cada segundo valer a pena.
E, para  isso, você precisa ser capaz de trabalhar esteja onde estiver, mesmo preso no trânsito ou enquanto aguarda uma reunião.
Além disso, muitas vezes, você vai preparado para vender um determinado imóvel, e seu cliente muda de ideia de uma hora para outra, e quer que você mostre algo completamente diferente.
Nesse caso, ou você conta com todas as informações de que precisa na palma da mão, ou terá que começar do zero – o que significa perda de dinheiro e de tempo.
Para atingir esse objetivo, você e sua equipe precisa contar com ferramentas que permitam o trabalho móvel e virtual. E aqui vão algumas delas:
  • Compre um tablet (se você ainda não tiver um)
Ainda que muita coisa possa ser feita a partir de um smartphone, a verdade é que apresentar um imóvel na telinha do celular não resolve muito. Por isso, o interessante é que você e sua equipe de corretores contem com tablets para usar durante reuniões com clientes.
Nesse quesito, tanto aparelhos Android quanto iOS (Apple) são de ótima qualidade e irão atendê-lo sem maiores problemas.
  • Instale aplicativos que facilitem a sua vida
Agora que você já tem um smartphone e um tablet, instale os aplicativos certos. Conte com opções voltadas para a redação e compartilhamento de arquivos (como o GDrive), anotações (Evernote) e gerenciamento de imobiliária (AppCi).
Conheça bem os seus aplicativos e evite instalar mais um antes de conhecer bem os que já tem. Alguns aplicativos complementam-se, e outros oferecem apenas mais do mesmo.

Em resumo
Atendimento móvel é mais do que uma tendência. Trata-se de uma solução de gerenciamento de empresas com resultado comprovado.
Imobiliárias de sucesso garantem que seus corretores possam trabalhar utilizando as melhores alternativas disponíveis em termos de tecnologia.
E o melhor: gastando muito pouco ou quase nada.
Fonte: CorretorTech
Tiago Albuquerque

'Inflação do aluguel' perde força em maio e sobe 4,11% em 12 meses


Variação do IGP-M passou de 1,17% para 0,41%, segundo a FGV.

Preços no atacado e no varejo também desaceleraram.



O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a "inflação do aluguel", porque é usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, perdeu força de abril para maio, passando de 1,17% para 0,41%.
No ano, o indicador acumula alta de 3,64% e, em 12 meses, de 4,11%, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), usado do cálculo do IGP-M e também chamado de inflação do atacado, desacelerou de 1,41% para 0,30%.
Também utilizado para calcular o IGP-M, a inflação do varejo (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,68% em maio, ante 0,75%, em abril, com maior influência do comportamento dos preços relativos a habitação (de 1,42% para 0,75%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que mede os preços na construção e tem o menor peso no cálculo do IGP-M, variou de 0,65% em abril para 0,45% no mês seguinte.
Fonte: G1 SP
Tiago Albuquerque


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Curtas da Construção


Imóveis de alto valor mantêm suas vendas em alta - O mercado imobiliário de alta renda parece que mal percebe a crise. Imóveis acima de R$ 2 milhões são vendidos como antes, apenas com velocidade um pouco menor. O preço tende à estabilidade, depois de anos de supervalorização, mas os investidores pensam um pouco mais antes de assinar o contrato de compra. As incorporadoras focadas no segmento não têm do que se queixar .Para quem dispõe de uma renda de R$ 5 milhões para investimento, a casa ou o apartamento dos sonhos não é necessidade, mas desejo. (Valor, 25/05/2015). Leia mais no Valor Econômico: http://www.valor.com.br/financas/4064064/imoveis-de-alto-valor-mantem-suas-vendas-em-alta
Obra doméstica - Apesar do ano mais difícil para os negócios, a Casa do Construtor, rede de locação de equipamentos para construção, pretende ampliar o ritmo de expansão. A empresa projeta fechar 2015 com cerca de 80 novos contratos de franquias assinados. O grupo, que tem 222 lojas, abriu 35 em 2014. "Já temos neste ano, até agora, 35 unidades comercializadas ou em fase final de contrato. O fluxo da negociação está mais difícil, mas os negócios estão ocorrendo", diz Expedito Arena, sócio- fundador da rede. A empresa ainda não sentiu um grande impacto da crise econômica, de acordo com o empresário, principalmente porque atua no segmento de pequenas obras, sobretudo domésticas. "Diferentemente da área de infraestrutura, onde o reflexo é imediato, no varejo, os sinais demoram um pouco mais para chegar." A locação de equipamentos para obras relacionadas à crise hídrica, como troca de reservatórios, também ajudou desde o fim de 2014. O aporte médio para abrir cada unidade varia de R$ 550 mil a R$ 600 mil. (Folha de S. Paulo, 26/05/2015)
Crédito para compra de imóveis tem melhor abril da história, segundo Abecip - O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 9,25 bilhões em abril, alta nominal de 9% em relação a março e de 0,8% em relação a abril do ano passado, segundo Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Apesar do menor dinamismo da economia, o montante financiado neste mês foi o melhor, entre os meses de abril, na série histórica iniciada em 1995. No primeiro quadrimestre, R$ 33,3 bilhões foram destinados à aquisição e construção de imóveis, resultado 3,2% inferior ao do mesmo período do ano passado. No período acumulado de 12 meses, até abril, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançou o montante de aproximadamente R$ 111,8 bilhões, 2,7% inferior ao apurado nos 12 meses precedentes. Em termos de quantidade, foram financiadas, em abril, a construção e a aquisição de 44,6 mil imóveis, crescimento de 2% em relação a abril do ano passado. Comparativamente a março de 2015, observou-se alta de 20,8%. Nos primeiros quatro meses do ano, foram financiados mais de 154 mil imóveis, número 8% menor que o de igual período de 2014. Já nos últimos 12 meses, até abril, foram financiados 524,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores. As cadernetas de poupança dos agentes financeiros do SBPE registraram saídas líquidas de R$ 5,2 bilhões, em abril. Segundo a instituição informou em nota, as sucessivas rodadas de "elevação da taxa básica de juros, com o propósito de fazer recuar a inflação, beneficiou as aplicações em renda fixa, que tem na Selic o parâmetro de rentabilidade. Os depósitos de poupança, que rendem TR mais juros fixos de 0,5% ao mês, perderam, portanto, competitividade em relação às demais opções de aplicação financeira". Mesmo em uma fase pouco favorável para os depósitos de poupança, o volume total de recursos aplicados em cadernetas permitiu uma elevação do saldo de 6% comparativamente a abril de 2014, encerrando o mês em R$ 510,1 bilhões. (Brasil Econômico, 26/05/2015)
Mercado imobiliário aquecido - Para o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Sergipe (CRECI-SE), Sérgio Sobral, a palavra crise não se aplica ao setor imobiliário em Sergipe, que tem crescido, segundo ele, tanto na capital quanto no interior. "Apesar da crise financeira que atinge o País, o mercado imobiliário se mantém aquecido no estado. Em Aracaju, a situação é atípica. Isso porque aqui, quase todas as construtoras são de Sergipe. Os donos são daqui e conhecem a cultura e o mercado local e, por isso, tornam o setor dinâmico. Não é como Alagoas, onde a maioria das construtoras são de fora", explica o presidente. Outro fator que, segundo Sérgio Sobral, favorece o crescimento do mercado imobiliário em Sergipe é o fato de a classe média ser forte no estado, diferentemente de outros estados. "Aqui, nó temos praias nativas, algo que é muito difícil de encontrar hoje em dia. Os preços de terrenos são baratos, se comparados a outros estados. Em relação ao Nordeste, nossos preços são competitivos", ressalta. Devido às perspectivas negativas em relação à economia do País, muitos economistas aconselham que, durante 2015, as pessoas não realizem investimentos em imóveis, para não correrem o risco de perderem dinheiro. Quando questionado sobre o assunto, o presidente do CRECI-SE mostrou-se contrário e afirmou que, apesar das dificuldades econômicas, este ainda é um dos melhores momentos para investir. Na visão de Sérgio Sobral, crise não é um empecilho para investir. Segundo ele, mais que a crise financeira, o aspecto diferencial, no Brasil, tem sido a crise moral. "Aqui em Aracaju, foi realizada uma reunião com a Associação Brasileira de Imobiliárias e só as grandes imobiliárias vieram. Elas falaram muito em crise. Mas, na minha opinião, o grande diferencial desse momento que estamos vivendo é a crise moral", pontua o presidente. (Jornal do Dia, 26/05/2015)
Fonte: CTE
Tiago Albuquerque


Restrição no crédito acende alerta no mercado imobiliário



Vice-presidente do Secovi-SP diz que falta de financiamento pode fazer País retroceder dez anos; setor financeiro vê momento de transição, mas engrossa coro por mudanças no compulsório e no FGTS.
O financiamento da casa própria ganhou força na última década devido à conjunção de quatro fatores: farta disponibilidade de recursos, juros mais baixos, prazos longos e limite de financiamento alto. Essa somatória impulsionou o crédito no País e deu fôlego ao setor. Mas, em 2015, a realidade é outra e preocupa o mercado imobiliário.
Nos últimos dois meses, todos os bancos subiram os juros, como consequência da alta da taxa Selic. Parte deles também adotou medidas restritivas, em função dos fortes saques da poupança, que somam R$ 29 bilhões no acumulado do ano até abril. A esse cenário, ainda se soma o corte de quase R$ 7 bilhões do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, em função do ajuste fiscal que atingiu em cheio os investimentos do governo.
"A falta de crédito, nos termos em que se está desenhando, pode criar um colapso. Pode ser um problema muito sério, que vai produzir um retrocesso no Brasil de dez ou quinze anos, quando o financiamento era algo que pouca gente acessava", afirma o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Flávio Prando.
A palavra colapso pode soar exagerada para um setor que vem pisando no freio desde o início de 2014, com números menores de produção e lançamento. Mas Prando diz que a desaceleração, vista por ele como natural, nada tem a ver com a falta de crédito, esse sim um "problema seriíssimo".
Isso porque a interrupção no fluxo de financiamento pode desenquadrar um número considerável de pessoas que estão em processo de aquisição. Com as novas condições impostas pelos bancos, elas terão dificuldade para obter financiamento e honrar os compromissos com as construtoras.
Já no campo dos usados, a economia de boa parte dos compradores não será suficiente para bancar uma entrada de 50% do preço do imóvel - como passou a exigir a Caixa Econômica Federal a partir deste mês. E como as pessoas muitas vezes vendem o usado para comprar o novo, a dinâmica de um mercado impacta a do outro.
O banco estatal detém 70% de todos os financiamentos de imóveis do País e, portanto, qualquer medida restritiva afeta a cadeia como um todo. A mudança, no entanto, não atingiu o crédito para habitação popular e os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Transição. Por trás de todo esse desequilíbrio, está a taxa de juros. Atualmente, a Selic está no maior patamar desde 2008, a 13,25% ao ano, e pode subir mais meio ponto porcentual na próxima semana. Quando a taxa básica da economia se distancia muito da remuneração da poupança, como é o caso agora, os investidores fogem da caderneta.
"A pergunta é: por que vou aplicar a 6% na poupança se o CDB de qualquer banco me paga até 12%?", comenta o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari.
O aperto monetário, na visão de Lazari, é um "remédio amargo", porém necessário. E faz parte de um momento de transição de curto prazo, que deve começar a se reverter já em 2016. Mais do que desespero e alarde, ele diz que o momento é de serenidade: "Basta o juro começar a reduzir, que o mercado voltará ao normal".
Mudanças. Mas, enquanto isso não acontece, os setores financeiro e imobiliário se unem no coro por medidas que ajudem a irrigar o crédito em 2015. Dentre os pleitos, estão a flexibilização do depósito compulsório sobre os recursos aplicados na poupança, a liberação do FGTS para todos os bancos (e não somente para Caixa e Banco do Brasil) e a ampliação do teto para as operações que utilizam os recursos desse Fundo, atualmente em R$ 190 mil.
"Hoje 30% dos depósitos da poupança vão para o compulsório. Se apenas 5% fossem liberados, já teríamos R$ 25 bilhões a mais. É um quarto de tudo o que precisamos para financiar o crédito imobiliário no Brasil durante um ano", diz Lazari.
O Banco do Brasil, que vem expandindo o crédito imobiliário a taxas superiores a 40% ao ano, também vê as mudanças com bons olhos - apesar de não considerá-las vitais. "Seriam bem-vindas, porque diversificam as formas de funding e permitem que o banco opere com maior flexibilidade", diz o vice-presidente de Negócios de Varejo, Raul Moreira.
O BB é tradicionalmente o maior financiador agrícola do País, mas vem usando o financiamento imobiliário para fidelizar a base de clientes. Segundo Moreira, a poupança é um ponto de atenção, acompanhado por ele diariamente, mas não de restrição.
"Apenas 10% da nossa poupança é disponível para crédito imobiliário, então já sabíamos que seria necessário diversificar fontes. E por isso que ocupamos um espaço importante no mercado de LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Em dezembro, tínhamos R$ 13 bilhões (em LCI), hoje já são R$ 19 bilhões", explica Moreira.
Por Bianca Pinto Lima
Fonte: O Estado de S. Paulo, Economia
Tiago Albuquerque

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Entenda as implicações da nova lei para o mercado imobiliário



Entenda como a Lei 13.097/15 afeta e transforma a atual cena do mercado imobiliário brasileiro
O mercado imobiliário está passando por um processo de transformação e inovação com as regras introduzidas pela recente Lei 13.097/15. Entre as principais mudanças estão: a possibilidade de resolução extrajudicial do compromisso de compra e venda em razão do inadimplemento do comprador, sem necessidade de ação judicial; a concentração na matrícula de informações acerca de dívidas relacionadas ao imóvel e; a proteção especial aos adquirentes de unidades autônomas de empreendimentos imobiliários contra dívidas da incorporadora ou loteadora e seus antecessores.
No primeiro aspecto, a Lei, em seu artigo 62, sem correspondência na Medida Provisória n° 656/2014, dispensa a necessidade de ajuizamento de ação judicial para que se possa resolver, por inadimplência do comprador, os compromissos de venda e compra em que conste cláusula resolutiva expressa por inadimplemento. Nesses casos, o vendedor deve notificar o comprador, por meio de cartório de Registro de Títulos e Documentos, acerca das quantias em aberto (principal, correção monetária, juros de mora, eventual multa contratual e honorários advocatícios) para que este, em 15 dias, purgue da mora, sob pena de, não havendo o pagamento, resolver-se de pleno direito o contrato.
A alteração visa dar maior celeridade e reduzir os custos do procedimento de resolução contratual de compra e venda de imóveis, que, até então, segundo o entendimento jurisprudencial, dependia de intervenção judicial. Atendendo a antiga reivindicação das incorporadoras, passa a se permitir que estas, obtendo a resolução do contrato, rapidamente alienem as unidades inadimplentes a terceiros.
Desse modo, a orientação é que conste na promessa de venda e compra cláusula que especifique o procedimento e preveja expressamente a resolução do contrato para o caso de inadimplemento do adquirente.
A segunda mudança relevante encontra-se no artigo 54, referente à concentração na matrícula de informações acerca de dívidas que possam atingir o imóvel. A Lei afirma que os negócios que tenham por fim constituir, transferir ou modificar direitos reais sobre imóveis são eficazes em relação a certa dívida quando, ao tempo do negócio, não havia registro na matrícula fazendo alusão a esta.
O intuito principal é que o adquirente apenas precise averiguar a matrícula do bem quando for comprar um imóvel, dispensando-se que, como atualmente é praxe, requisite as certidões em nome do proprietário e antecessores do foro de seus domicílios e no foro do local do imóvel, para não ser surpreendido futuramente. O objetivo legal é conferir segurança jurídica aos negócios envolvendo imóveis, fomentando o setor. O que não constar da matrícula, em regra, não poderá ameaçar a propriedade do imóvel que está sendo adquirido.
Observando a questão pelo lado do credor do proprietário do bem, a Lei impõe que aquele que quiser ver seu crédito satisfeito por meio da constrição de certo imóvel, ainda que este seja futuramente alienado ou onerado, deve fazer constar na matrícula do bem o seu direito. Isso se aplica ainda que o credor tenha meramente ajuizado uma ação judicial que, ao final de sua tramitação, possa vir a se utilizar do imóvel para satisfação do direito reivindicado. Para que os credores procedam aos registros e às averbações nas matrículas dos imóveis, a Lei confere prazo de dois anos a partir da sua entrada em vigor.
Caso o registro não seja feito, o credor corre o risco de não conseguir se utilizar do imóvel para satisfazer seus direitos creditórios na hipótese do bem ter sido alienado ou onerado, atos que permaneceram eficazes perante o credor.
O dispositivo não se aplica às obrigações de caráter propter rem(relacionadas com a própria coisa, como, por exemplo, contribuições condominiais e dívidas de IPTU), ônus de caráter socioambiental, construtivo, urbanístico, cadastrais ou de licenciamento. Para esses casos, as diligências dos adquirentes para averiguação de eventual dívida ou irregularidade, ainda permanecem necessárias.
Importante frisar que a nova Lei está em consonância com a interpretação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o órgão responsável pela interpretação última da lei federal, para o reconhecimento da ineficácia do negócio por fraude à execução, é necessário o registro da penhora na matrícula do imóvel ou a comprovação da má-fé do adquirente.
Vale destacar que as dívidas constantes da matrícula não têm o condão de impedir a compra, mas fazem com que o adquirente tenha que se assegurar que o proprietário pode pagá-las, impedindo a tomada do bem no futuro.
O terceiro e último aspecto relevante ao mercado imobiliário é a proteção especial conferida aos adquirentes de unidades autônomas de empreendimentos imobiliários contra dívidas da incorporadora ou loteadora e seus antecessores. Para esses casos, previstos no artigo 55, o regime jurídico é ainda mais protetivo que o analisado anteriormente (do artigo 54), prevendo o dispositivo que negócios jurídicos de alienação e oneração de imóveis em empreendimentos imobiliários, registrados na matrícula, estão blindados contra à decretação de ineficácia e contra à evicção ainda que haja registro da dívida na matrícula do bem.
Observa-se que, no tocante aos bens de empreendimentos imobiliários, é assegurada não só a eficácia, mas também o âmbito da validade ao se inibir a evicção, que “é a perda da coisa em virtude de sentença judicial, que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente ao contrato”. Assim, a blindagem atinge até mesmo riscos decorrentes, por exemplo, de restrições convencionais à livre utilização do imóvel, da fraude contra credores ou de nulidades anteriores na cadeia dominial.
Ainda mais importante é que tal proteção aos adquirentes não comporta exceção, ou seja, é conferida ainda que haja registro de dívidas na matrícula mãe do empreendimento antes do registro da incorporação/loteamento.
Diante do exposto, verifica-se que a Lei nº 13.097/2015 veio para simplificar e incentivar a realização dos negócios imobiliários, tanto no sentido de facilitar a resolução de contratos com parcelas atrasadas, quanto para conferir alta proteção e segurança aos adquirentes de imóveis.
Por: Olivar Vitale – advogado especialista em Direito Imobiliário, sócio do escritório Tubino Veloso, Vitale, Bicalho e Dias Advogados, conselheiro jurídico do Secovi-SP e da Sinduscon-SP e professor da Universidade Secovi, ESPM e Poli-USP
Fonte: Administradores / http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

Qual é o perfil do profissional imobiliário moderno?



O perfil do consumidor não é mais o mesmo, e quem trabalha com vendas precisa se adaptar para atender às novas exigências do mercado. Aqueles que querem se destacar como corretores de imóveis precisam oferecer um atendimento único e personalizado, em que a alta qualidade vai ser o primeiro passo para ficar à frente da concorrência!
No entanto, conseguir isso não é tão simples quanto parece, não é mesmo? É preciso adotar uma série de atitudes e adquirir conhecimentos para finalmente poder fornecer tudo aquilo que o mercado e seu público-alvo esperam de você!
É hora de abraçar a tecnologia e dominar determinados processos que condizem com a transformação da sociedade! Quer aprender como fazer isso? Então leia o texto a seguir e descubra qual é o perfil do profissional imobiliário moderno. Confira!

É preciso ter visão do negócio e conhecimento do mercado

O trabalho do corretor de imóveis não pode se restringir apenas a buscar imóveis e angariar clientes. O conhecimento precisa ir além e ser mais amplo, partindo até para campos mais complexos, como arquitetura e decoração de interiores.
Dominando essas áreas, ele fica muito mais propenso não só a achar imóveis que atendam melhor às expectativas dos seus compradores, como também será capaz de identificar potencial em locais que ainda não foram descobertos pelos seus adversários.
E compreender um pouco da psique humana também pode ser de grande valia. Assim, ele lida melhor com a emoção das pessoas e pode impor com mais precisão suas técnicas de negociação e vendas, obtendo mais lucro no final do mês.

Melhoria contínua é uma obrigação

Nos dias de hoje, a busca pelo constante aperfeiçoamento é uma obrigação em qualquer área de atuação, e no mundo do corretor de imóvel isso não é diferente!
É preciso investir em sua formação, procurando fazer cursos que possam melhorar sua atuação no ramo: coaching, neurolinguística, informática, oratória e qualquer coisa que possa fazer de você um profissional mais completo e bem-visto pelos seus chefes, pelo mercado e pelo seu público-alvo.

Tecnologia faz parte do jogo

O corretor de imóveis precisa ser antenado em tecnologia para poder usá-la a seu favor quando necessário. O mercado exige que ele domine um pequeno “arsenal tecnológico”, pois muitos clientes se valerão desses itens para buscar e fechar negócios. Quem não ficar atento a isso correrá risco de se distanciar do seu público e, especialmente, perder novos compradores para a concorrência.
Alguns dos gadgets que não podem faltar são:
  • Um tablet, pois permite apresentar empreendimentos, plantas e detalhes técnicos de casas ou apartamentos;
  • um smartphone, com aplicativos do gênero e também os programas de conversação para manter contato com o cliente — Whatsapp e redes sociais;
  • e uma calculadora, de preferência científica, imprescindível para cálculos financeiros complexos com juros e variações, tão comuns nesse tipo de venda.
Esse é o perfil do profissional imobiliário moderno, e quem não se atualizar certamente vai ficar para trás e dar espaço para a concorrência. Por outro lado, quem correr atrás e buscar a constante melhoria vai ter ótimas chances de fechar bons negócios.
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pela primeira vez, compradores esperam queda dos preços dos imóveis nos próximos 12 meses

Segundo Raio-X FipeZap, redução média esperada por 55% dos entrevistados é de 6,2%



Kelly Amorim, do Portal PINIweb

Pela primeira vez desde o início da série, 55% dos entrevistados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo portal ZAP Imóveis declararam esperar queda de preços dos imóveis nos próximos 12 meses. A variação média para o período passou a ser de -6,2% no primeiro trimestre de 2015 contra a de -4,7% aguardada no último trimestre do ano passado. Os dados são do Raio-X FipeZap divulgado nesta quinta-feira (21).
O levantamento também mostra que 75% dos compradores de imóveis dos últimos 12 meses julgam que o preço atual está caro ou muito caro.
Em relação à intenção de compra de imóveis para os próximos três meses, o balanço aponta que nos três primeiros meses do ano 48% dos entrevistados pretendiam adquirir unidades no trimestre. O resultado mantém estabilidade em comparação com os últimos três meses e representa queda de 8% em relação ao mesmo período de 2014.
Ao final do primeiro trimestre desse ano o desconto médio das operações realizadas nos últimos 12 meses estava em 7,5%, ante uma média histórica de 7%. Além disso, a parcela de investidores do mercado imobiliário caiu novamente ao longo do primeiro trimestre, atingindo um total de 37% no acumulado de 12 meses. Essa é a menor participação de investidores da série histórica e, segundo o balanço, a queda se deve, principalmente, à redução da participação dos investidores que pretendem revender o seu imóvel.

Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/

Tiago Albuquerque

Crise econômica brasileira também já atinge empresas de arquitetura e engenharia consultiva, diz Sinaenco


Kelly Amorim, do Portal PINIweb

A crise econômica que afeta o Brasil de forma mais aprofundada neste primeiro trimestre de 2015 está causando forte impacto nas empresas brasileiras de arquitetura e de engenharia consultiva, como a paralisação quase total das contratações de projetos e serviços especializados pelos órgãos governamentais e com a suspensão de contratos e dos pagamentos relativos a obras que estavam em andamento, de acordo com o Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco).
Segundo a entidade, o setor já fechou mais de 20 mil postos de trabalho entre o final de 2014 e o primeiro trimestre deste ano, e em 80% das empresas pesquisadas houve diminuição no número de funcionários em abril deste ano. "A crise econômica que estamos vivendo é comparável às piores das chamadas 'décadas perdidas', as de 1980 e 1990. As empresas estão sendo obrigados a demitir quadros técnicos altamente especializados, que demoram anos para ser formados, cortando assim parte da inteligência altamente estratégica para o País", afirmou o presidente do Sinaenco, José Roberto Bernasconi.
Para ele, devido ao fato de o setor ser empregador intensivo de mão de obra altamente especializada, essa é uma situação bastante negativa para o futuro das empresas e do País. "Nossos profissionais, boa parte deles com mestrado, doutorado e até pós-doutorado, são principalmente arquitetos e engenheiros especializados no desenvolvimento de projetos de infraestrutura e, também, de outros serviços que exigem elevada especialização, como as de gerenciamento e fiscalização de obras, de geotecnia e estudos de impactos ambientais, entre outros", disse.
Já para o vice-presidente do Sinaenco, engenheiro Claudemiro dos Santos Júnior, a situação das empresas do setor é "bastante crítica", agravada pelo fato de que a maior parte dos contratos das firmas de tem cláusulas de reajuste definidas pela Coluna 39 da planilha da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que corrige os contratos com percentuais que variam entre 50% a 60% do INPC.
"Esse descompasso entre o percentual de reajuste dos contratos pela coluna 39 da FGV, que totalizou cerca de 4% nos últimos 12 meses, e os que incidem sobre os principais custos das empresas, entre os quais cerca de 80% em média são relativos ao pagamento de salários e encargos, leva a um impasse. Não é possível corrigir os contratos com um índice que é 50% inferior ao que reajusta os salários, responsáveis pela principal despesa das empresas do setor", explicou.
O Sinaenco aponta como alternativa para a crise a concentração na contratação de projetos. Em nota, a entidade afirmou que, "como os projetos de arquitetura e de engenharia representam o menor percentual no custo global de uma obra pública, o governo federal poderia aproveitar este momento de crise econômica e de ajuste fiscal para contratar os projetos necessários à infraestrutura brasileira, que, assim, poderiam ser desenvolvidos com o prazo adequado à sua elaboração de forma completa, oferecendo a garantia de empreendimentos construídos com qualidade, no prazo e ao custo estipulados".
Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/
Tiago Albuquerque

Veja o que faz um anúncio de imóveis ser bom



Quando um anúncio é feito por um corretor de imóveis ou por uma imobiliária, é importante que o ele contenha informações suficientes para que o leitor tome uma decisão consciente quanto ao imóvel. Desta maneira, poderá receber ligações de alta qualidade de potenciais compradores ou vendedores.
Mas então, o que faz um anúncio de imóveis ter qualidade? Existem muitos pontos que devem ser considerados em qualquer anúncio.
Fotos
As fotografias são, provavelmente, a parte mais importante de um anúncio. Quanto mais fotos você adicionar em seu anúncio, melhor será. Elas devem mostrar a casa com a melhor luz possível e serem profissionalmente ajustadas. A foto principal do anúncio deve ser a foto que melhor represente o imóvel, pois muitas vezes será está foto que vai diferenciá-lo na página de resultados de pesquisa.
Título
O título do anúncio deve ser atraente para o cliente. Por exemplo, se a casa teve uma redução de preço, coloque está informação destacada no título para que o comprador com este perfil clique no anúncio.
Descrição
É importante que você informe ao leitor o máximo de informações possíveis. Alguém que está realmente interessado no imóvel vai querer levar algum tempo lendo a descrição. Certifique-se de que você é honesto na sua descrição e que está fornecendo o máximo de dados reais que puder.
Preço
Os leitores do anúncio esperam ver o preço do imóvel. Caso não exista um preço descrito, é bem provável que eles procurem outro anúncio que possua. Por isso, é extremamente importante que seja dado ao leitor as informações referente aos valores do imóvel.
Endereço
É muito importante exibir o endereço do imóvel ou, pelo menos, uma boa indicação de onde ele está localizado. Sabemos que alguns corretores acreditam que não precisam disponibilizar o endereço dos imóveis. Porém, hoje em dia, cada vez mais os portais imobiliários usam os endereços para traçar uma busca através de mapas do Google Maps, e os clientes também querem escolher melhor suas opções através das localizações, sabendo onde estará sua próxima casa.
Detalhes de Contato
E finalmente, é importante adicionar todos os seus contatos em seus anúncios. Você deve divulgar seu endereço de email, bem como os seus números de telefone celular, fixo, página de Internet etc. O desafio é garantir que você sempre atenda suas ligações ou responda seus e-mails.
Adaptado de PropertyAdGuru
Por: Vagner Rodrigues
Fonte: Guru do Corretor / Mercado Imobiliário
Tiago Albuquerque

quinta-feira, 21 de maio de 2015

CNS quer verba do fundo para o crédito imobiliário

A falta de recursos para financiamentos à casa própria motivou outra proposta que também será analisada pelo conselho curador do FGTS. Em vez de socorrer o BNDES, a Confederação Nacional dos Serviços (CNS) pede que se retire cerca de R$ 13 bilhões do FI-FGTS e se use os recursos no crédito imobiliário.

Para garantir os recursos, a CNS propõe revogar a autorização de repasse de R$ 5 bilhões ao FI-FGTS e resgatar R$ 7,77 bilhões que estão "parados" no fundo,em títulos públicos. A entidade argumenta que, mesmo com esse saldo, os investimentos do fundo em 2014 registraram o menor resultado dos últimos três anos.
A proposta da CNS, no entanto, não tem apoio do governo, que deve orientar sua bancada - 12 dos 24 membros - a votar contrária ao pedido. O interesse do governo é que seja aprovada uma proposta de repasse de R$ 10 bilhões do FI-FGTS ao BNDES. Mas a proposta da confederação inviabilizaria essa operação. Para "salvar" os financiamentos imobiliários, o governo apoia a ampliação do limite de financiamentos dos imóveis com recursos do FGTS de R$ 190 mil para R$ 300 mil nos grandes centros urbanos. A decisão também deve ser tomada nesta reunião.
Há na fila de espera R$ 13,6 bilhões em projetos para análise do comitê do FI-FGTS. "Opinamos ser prudente não autorizar investimentos do FI-FGTS até que haja uma melhor compreensão dos possíveis impactos na carteira dos investimentos autorizados, assim como uma revisão dos projetos recebidos", diz o voto da confederação, ao lembrar da exposição do fundo às empresas investigadas na Operação Lava Jato e das exigências dos órgãos de controle de revisão no regulamento do FI-FGTS para "promover maior segurança e transparência dos investimentos".
O FI-FGTS, que utiliza uma fatia de recurso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, tem mais de um terço do seu total de recursos aplicado em empresas citadas na Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção na Petrobrás com a participação de grandes empreiteiras e partidos políticos.
Esse envolvimento das empresas acabou dificultando a aprovação de projetos no ano passado. A CNS argumenta que houve "prejuízo social" - com a não geração dos empregos - e de acompanhamento da performance das aplicações do fundo.A rentabilidade do FI-FGTS tem de ser superior a 6% ao ano mais Taxa Referencial.
"Precisamos desse dinheiro para aplicar no Minha Casa Minha Vida e contornar a questão da falta de funding para financiamentos imobiliários. Para infraestrutura,temos outras formas de financiamento, temos os chineses", afirma Luigi Nese, presidente da confederação.
A CNS propõe que o conselho curador do FGTS dê um tempo de seis meses para retomar os aportes no FI-FGTS, que fechou o primeiro trimestre deste ano com patrimônio líquido de R$ 32,8 bilhões.
Por Murilo Rodrigues Alves
Fonte: O Estado de S. Paulo, Economia, 21/05/2015 / CTE

Tiago Albuquerque

Estabilização do mercado imobiliário afasta risco de bolha, diz Abecip


A estabilização do mercado imobiliário brasileiro afasta o risco de bolha para o segmento que busca um novo ponto de equilíbrio em termos de captação de recursos para não depender tanto da poupança como funding para o crédito, segundo Octavio de Lazari Júnior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Hoje, de acordo com o especialista, a produção do segmento está em patamares compatíveis com a oferta de crédito imobiliário no Brasil, que de janeiro a março recuou 4,6%, para R$ 24 bilhões, conforme dados da entidade.

"Com a Selic alta, a saída dos depósitos da poupança no sistema brasileiro de pagamentos (SBPE), de R$ 30 bilhões, é expressiva. No entanto, a letra imobiliária garantida (LIG) vem em um bom momento e ajudará o mercado a subir um degrau em termos de desenvolvimento", disse ele, em evento da Abecip sobre LIGs.
Apesar dos juros maiores encarecerem instrumentos de securitização, Lazari disse que os 'covered bonds' brasileiros, em discussão nos últimos dez anos, devem ter efeito positivo no curto prazo. Acrescentou ainda que a conjuntura econômica é "complicada", mas não se deve esperar um "tempo de bonança" para agir. "O pano de fundo é de crise e oportunidade", avaliou ele.
A letra imobiliária garantida terá dupla garantia: os imóveis lastreados no título e ainda do próprio banco emissor. O título foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff em 19 de janeiro. Em fase de desenvolvimento há mais de três anos no Brasil, a LIG se assemelha aos 'covered bonds' existentes na Europa e são mais um instrumento de captação de recursos para os bancos financiarem o crédito imobiliário.
Por Agência Estado
Fonte: Estado de Minas Online, 20/05/2015 / CTE
Tiago Albuquerque

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Como fazer fotos que vendem imóveis


As fotos que você faz dos seus imóveis são ruins?
Tudo bem, inscreva-se em nosso curso e aprenda a fazer fotos vendedoras!
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Como fazer fotos que vendem imóveisNosso curso contém informações práticas, objetivas e comprovadas por centenas de corretores brasileiros Adequadas ao dia a dia do corretor de imóveis e com 100% de aplicação imediata! Na manhã do dia seguinte, você já poderá aplicar o que aprendeu no seu próximo agenciamento! Qualifique seu trabalho e faça melhores imagens dos seus anúncios e conquiste mais vendas!
Durante as 04:30hs de curso, estimulo um ambiente muito participativo onde todos possam perguntar, aprender e interagir bastante! Em 2014 foram centenas de corretores qualificados! Confira o programa do curso:
PROGRAMA DO CURSO
:: Importância da fotografia nos novos negócios;
:: O que o cliente pensa ao ver suas fotografias;
:: Características e tipos dos equipamentos fotográficos;
:: Utilizando a luz natural e flash.
:: Iluminação – Recursos: Obturador, Diafragma, ISO e EV;
:: Ângulos e enquadramentos – técnicas para encontrar o melhor lugar para fotografar;
:: O que é importante fotografar em um imóvel;
:: O que não fotografar em um imóvel;
:: Problemas e soluções na hora de fotografar;
:: Ação – Renovando seus agenciamentos!
antes_depois
Instrutor: Diego Ramos
Diretor da Diego Ramos Fotografia Imobiliária.
A Diego Ramos Fotografia Imobiliária é pioneira no Brasil em oferecer serviços fotográficos exclusivos ao mercado imobiliário. A empresa já ministrou treinamentos em fotografia imobiliária para os principais players do RS e iniciou seu processo de expansão nacional.
Site: www.FOTOGRAFIAIMOBILIARIA.com.br
Fan Page: www.facebook.com/FotografiaImobiliaria
Email:contato@fotografiaimobiliaria.com.br
Fonte: Mercado Imobiliário
Tiago Albuquerque