quinta-feira, 30 de outubro de 2014

4 maneiras fáceis de ter sucesso nas redes sociais


Ter destaque nas redes sociais, como Facebook e Twitter , pode parecer um desafio, diante de tantas novidades sobre o assunto sendo lançadas a cada dia. No entanto, algumas ações simples podem dar uma guinada para melhor na sua presença nessas mídias. Confira:
Defina seu objetivo
Parece mentira, mas tem muita gente que mantém um perfil nas redes sociais simplesmente porque todo mundo tem um ou porque ouviu dizer que não tinha escolha. Isso é basicamente verdade, mas não quer dizer que você não tenha que traçar um objetivo antes de lançar-se nessa mídia. Você pode usar as redes sociais para vender, para consolidar a sua marca ou para criar e manter contatos, por exemplo. É claro que uma coisa não exclui a outra, mas é preciso escolher um desses como sua linha mestra. Assim, será mais fácil traçar campanhas, adaptar a linguagem e potencializar seus resultados.
Crie uma persona
Uma das técnicas mais usadas por publicitários é a criação de persona, uma pessoa imaginária com o mesmo perfil genérico do seu público-alvo. Defina essa pessoa, dê a ela um nome, uma profissão, características físicas, hábitos e hobbies. E toda vez que for postar algo na sua rede social pense se aquela persona gostaria de ler/assistir aquilo ou não. Isso ajuda a humanizar o conteúdo e evita exageros causados pela auto-promoção, ou pela falsa impressão de não estar falando com ninguém em particular.
Use fotos reais
Redes sociais são sobre pessoas reais. Mesmo quando elas usam um apelido, existem alguém ali. E pessoas gostam de ouvir sobre pessoas. Por isso, evite ao máximo usar imagens de banco de imagens que não passam nenhuma expressividade. Coloque a sua foto e de sua equipe no seu perfil, em situações reais. Peça autorização a clientes para usar a imagem deles e de seus imóveis. Também não exagere nos retoques das fotos dos apartamentos e casas, pois é fácil identificar as distorções causadas. A empatia criada por imagens reais vão render um resultado muito melhor para você.
Interatividade é essencial
Um perfil mecanicamente atualizado com mensagens pré-elaboradas, ou excessivamente formais não criam engajamento. As pessoas querem falar com outro ser humano, e o tom de uma conversa educada é sempre o melhor nesses casos. Participe de diálogos e deixe sua opinião em grupos e redes, mesmo que não seja algo diretamente relacionado a imóveis. E lembre de elogiar e agradecer comentários e sugestões, ainda que estes sejam a reinvenção da roda.
Com dicas simples como essas, sua relação com as redes sociais vai ficar muito mais produtiva. E traremos ainda mais sugestões em breve!
Fonte: http://corretortech.com.br/
Tiago Albuquerque

Veja as informações que não devem faltar no seu site de imóveis



Com o mercado imobiliário aquecido, muitos corretores têm investido pesado em seu marketing pessoal e em seus negócios. Para quem é autônomo e deseja competir com outrosprofissionais do ramo, uma dica excelente e que pode ajudar a alavancar as vendas é ter um site de imóveis. Normalmente, as corretoras é que são proprietárias da maioria dos sitesdesse setor, mas a cada dia mais corretores têm feito o mesmo de forma independente.  –Veja aqui como criar o seu Site
Não importa se você é empresa ou não, existem algumas regras básicas que todo mundo precisa seguir para garantir o melhor atendimento ao cliente e o sucesso do site. É claro que, em primeiro lugar vem o planejamento e o layout. Quem pretende alcançar o público alvo pela web sabe que a aparência e a usabilidade são itens essenciais. Para isso, a sugestão é contratar uma ferramenta simples de criação de sites para depois estabelecer o conteúdo que será publicado. Nesse ponto você deve focar bastante atenção. Descubra a seguir quais informações não devem faltar na sua página:
Divisão por categorias
Se você trabalha com vendas e locação, insira no menu principal uma divisão clara por categorias, como por exemplo: locação, venda, temporada. Isso facilita a visualização para o cliente e mantém as coisas organizadas.
Descrição completa e detalhada
Outro item fundamental é a descrição de cada imóvel disponível. É desejável que o site estabeleça uma descrição padrão para todas as ofertas. Para fazer isso, determine quais são as informações que você pretende que estejam em destaque, aquelas que geralmente aparecem ao lado das fotos e que podem ser:
Tipo (casa, apartamento, sala, etc.)
Área total construída
Área útil
Número de quartos
Número de suítes
Banheiros
Vaga de garagem (sim ou não)
Logo abaixo desses itens principais, deve haver um pequeno resumo do restante do imóvel. É importante que o texto seja bem escrito e que ajude a criar interesse no leitor. Seja o mais detalhista possível, mencione o número dos demais aposentos, informe se há ou não dependência de empregada, enfim, tudo o que o cliente precisa saber antes da visita para ter certeza de que está interessado em ver pessoalmente. Muitos sites se esquecem de mencionar a posição do sol, se o espaço é arejado, e o estado real da construção (se está novoou se precisa de reformas). Ser honesto nunca decepciona, o contrário sim.
Fotos de qualidade
Esse costuma ser o calcanhar de Aquiles da maioria dos sites de imóveis. Por algum motivo, as fotos são muito ruins, de baixa qualidade, e quase nunca refletem a realidade. Para sair desse padrão você terá algumas opções: fazer um curso rápido para entender os pontos principais para se tirar uma boa foto de ambiente (e INVESTIR num bom equipamento), contratar o serviço de terceiros sempre que necessário ou tirar você mesmo. Seja qual for sua escolha concentre-se em garantir que as fotos mostrem ao máximo possível o ambiente e que valorizem seus pontos positivos. Se for fazer você mesmo as fotos, com seu dispositivo móvel, veja estas dicas.
Mecanismo de busca otimizada
É normal os sites contarem com um buscador simples, mas para se diferenciar, você precisa dar ao cliente opções otimizadas de procura. E isso é feito por meio de filtros que o desenvolvedor pode adicionar, como:
Finalidade (alugar ou comprar)
Tipo (apartamento, casa padrão, casa de vila, etc.)
Localidade (cidade, bairro)
Dormitórios (1, 2 3 ou mais)
VALOR (por faixa de preço)
Dessa maneira você ajuda o interessado a encontrar apenas aquilo que ele procura.
Opções de contato rápido
Por fim, mas não menos importantes, estão as opções de contato. Se você deseja ser encontrado então facilite. Coloque à disposição do seu público, pelo menos duas das seguintes opções:
Telefone
E-mail
Chat do site
Aplicativo de mensagens instantâneas via celular
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Brasil é o 120º melhor lugar para negócios, diz Banco Mundial

País avançou em ranking que avalia facilidade para fazer negócios em 189 países, mas ainda está longe de alcançar os primeiros colocados

Brasil passou do 123º lugar em 2013 para o 120º este ano em ranking que avalia a facilidade para fazer negócios
Brasil passou do 123º lugar em 2013 para o 120º este ano em ranking que avalia a facilidade para fazer negócios(Thinkstock)
Fazer negócios no Brasil ficou um pouco mais fácil, mas o país ainda está bem longe de ser um dos melhores lugares do mundo para a vida de um empresário, mostra um estudo do Banco Mundial, divulgado nesta terça-feira, e que avalia 189 países. O Brasil ficou na 120ª posição no ranking geral este ano. No relatório do ano passado, inicialmente, o país havia ficado em 116º, mas, em uma revisão divulgada junto com o novo estudo, a economia brasileira aparece no 123º lugar em 2013. Em 2012, estava na posição 130º.
Começar um negócio no Brasil demora 83,6 dias, melhor que os 107,5 dias do levantamento do ano passado, mas ainda longe dos líderes do ranking. Em Cingapura, país que ocupa a primeira posição, são apenas dois dias e meio. Nos EUA, o sétimo lugar, são 5,6 dias. Na América Latina, em média, são 31,7 dias.
Em outros indicadores isolados, usados no conjunto para fazer o ranking geral, o Brasil também ocupa posições ruins. Na abertura de uma empresa, o país é o 167º, com 11,6 procedimentos necessários - em Cingapura são três e na Nova Zelândia, apenas um. Em conseguir permissão para construção, o Brasil fica em 174º lugar, demorando, em média, 426 dias. Obter eletricidadeé um dos poucos itens em que o Brasil se destaca, ocupando a 19ª posição no ranking dessa categoria.
Cingapura, pelo nono ano consecutivo na liderança, é o lugar mais fácil para se fazer negócios no mundo. Em seguida, aparecem, pela ordem, Nova Zelândia, Hong-Kong, Dinamarca e Coreia do Sul. O último lugar ficou com a Eritreia, na África, e o penúltimo com a Líbia. Piores que o Brasil no ranking geral estão países como Haiti, Bolívia, Paquistão, Sudão, Índia, Venezuela e Argentina.
O relatório do Banco Mundial conclui que houve progressos na regulamentação pelo mundo com o objetivo de facilitar os negócios para os empresários. "Dos países que nós medidos, em 80% as regulamentação são mais simples e fáceis para empreendedores começarem uma empresa nova ou transferirem propriedade", destaca uma das autoras do estudo, Rita Ramalho, em um vídeo entregue aos jornalistas.
No Brasil, no entanto, não houve reformas no ano passado até o período encerrado em junho deste ano. Pela primeira vez, o Banco Mundial passou a avaliar também as cidades de Rio e São Paulo para ver as condições de negócios. A principal diferença é que no Rio o salário mínimo para um trabalhador em tempo integral é de 484,24 dólares, maior que o de São Paulo (437,80 dólares)
Na América Latina, o país mais bem colocado passou a ser a Colômbia (34º lugar), tomando a posição do Chile (agora em 41.º). A Colômbia é citada no relatório como o país da região que mais fez reformas para incentivar os negócios das empresas menores desde 2005.
(Com Estadão Conteúdo
Fonte: Veja.abril.com.br
Tiago Albuquerque

Google Meu Negócio: boa solução para corretores



Quando você quer saber aonde fica uma certa loja, o que você faz? Você faz uma busca noGoogle, aposto. E, com certeza, você acha super prático quando a resposta já vem arrumadinha, com mapa, horário de atendimento, melhor trajeto para chegar até o local e um link para telefonar para a loja direto do seu celular.
E tudo isso sem precisar carregar nenhuma outra página, uma vantagem e tanto para quem está com pressa ou enfrentando uma conexão lenta. Pois saiba que essa facilidade também pode e deve ser usada por sua imobiliária ou escritório particular.
O nome dessa funcionalidade é Google Meu Negócio, a qual agrega e otimiza diversasferramentas para negócios já existentes no Google. E o que é melhor: é gratuita e super fácil de colocar em prática. Você só vai precisar seguir alguns passos simples, depois de acessar a página do Google Meu Negócio e clicar em “Aparecer no Google”.
Será preciso criar uma página na rede social do Google, o Google+, mas esse processo é automático. E, se você já tinha uma página no Google Places, sua empresa, provavelmente, já migrou para o Google Meu Negócio automaticamente – por isso é hora de aproveitar melhor as suas vantagens.
O Google Meu Negócio oferece muitas funcionalidades voltadas para o relacionamento com potenciais clientes. Você terá, por exemplo, acesso a estatísticas que irão deixá-lo mais informado sobre quem busca por sua empresa e como eles chegam até você. Terá também acesso aos comentários deixados e poderá respondê-los de forma mais rápida e transparente, já que toda a comunicação entre você e seus clientes estará centralizada.
Aqueles que decidirem seguir a sua página no Google+ irão ter acesso fácil às suas atualizações, como fotos de novos empreendimentos disponíveis, textos informativos, convites para eventos e lançamentos, entre outros. Você também poderá convidá-los para reuniões online por meio do Google Hangouts.
E, caso você queira expandir ainda mais a sua presença online, o Google Meu Negócio já lhe dará acesso direto ao AdWords Express, por meio do qual você poderá contratar campanhas publicitárias online. O Google Analytics também será integrado ao seu site, permitindo que você tenha acesso a todas as informações disponíveis sobre o tráfego de usuários em sua página. E tudo isso pode ser gerenciado também via smartphone ou tablet, por meio do app disponível para aparelhos Android e iOS.
Empresas com mais de um endereço podem cadastrar a todos eles de uma só vez e de forma integrada. Isso pode ser uma mão na roda caso você decida disponibilizar a localização dos diversos show-rooms de empreendimentos que você está comercializando, por exemplo. Assim, com todas essas vantagens, o Google Meu Negócio estabelece-se como uma ótima ferramenta para divulgação online para corretores de imóveis.
Fonte: http://corretortech.com.br/
Tiago Albuquerque

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Assinatura digital



O futuro das transações imobiliárias

Para agilizar a rotina agitada, as imobiliárias estão apostando cada vez mais emrecursos tecnológicos. Um exemplo disso é a utilização de plataformas de gestão, como o valueGaia, que possibilita o controle dos clientes e imóveis para o corretor, ao passo que dá ao proprietário, ferramentas para a gestão da imobiliária.

Um dos processos mais detalhados e demorados de uma transação imobiliária, é a documentação. O corretor fica responsável por levantar todos os documentos do imóvel, do cliente interessado e da proposta de aquisição, até chegar no fechamento do contrato, gerando assim uma grande demanda.

Para facilitar a vida do corretor, vamos imaginar que ao invés do mesmo correr atrás dos documentos que necessitam de certificação cartorial, ele pudesse simplesmente enviar o documento com uma assinatura digital transmitindo a mesma confiança na sua autenticidade e cumprindo todos os requisitos legais. O negócio imobiliário se tornaria muito mais simples e prático!

Essa façanha é possível com a nova tecnologia da assinatura digital, que funciona como uma assinatura reconhecida no mundo digital, e garante a identificação de pessoas ou empresas, bem como a realização das comunicações eletrônicas com segurança.

Através de um ficheiro eletrônico, que corresponde à assinatura manuscrita, se obtêm o efeito legal necessário e é possível anexar a assinatura a documentos ou arquivos. Além de identificar quem assinou, a segurança é garantida contra fraudes na assinatura.

Para obter a assinatura digital, é necessário um recurso chamado smartcard e um software assinador, também é necessário um software validador.

Em um futuro não muito distante, podemos dizer que os papéis e canetas estão com o tempo contado. Não vai demorar muito para que a burocracia seja menos impactante nas transações imobiliárias.
Fonte:
http://corretortech.com.br/ Universidade Gaia
Tiago Albuquerque

Mercado Imobiliário – Quem não coloca placa não emplaca


Quem é do ramo imobiliário certamente já ouviu a frase “quem não coloca placa não emplaca”. Passar pela cidade encontrando proprietários e fechando acordos para ter placas de “vende-se” ou “aluga-se” nos imóveis é fundamental para quem quer ter sucesso como corretor.
Mercado-Imobiliário-Quem-não-coloca-placa-não-emplacaTem muita gente que não gosta, mas não tem outro jeito. O corretor que não gosta de colocar placas é como o chef de cozinha que não gosta de lavar e cortar alguns ingredientes ou mexer com comida.
Hoje, metade das compras de imóveis começam na internet e, por isso, você precisa trabalhar bem as fotos dos seus imóveis no site. No entanto, as placas ainda são o “arroz com feijão” do setor imobiliário e os corretores não podem se dar ao luxo de abandonar o canal de divulgação mais tradicional – as placas e faixas de anúncio.
Saiba como melhor aproveitar esse eficiente canal de divulgação.
Presença da imobiliária
Além de dizer se o imóvel está para vender ou alugar, a placa traz o número de telefone de contato e o nome da imobiliária. Mais do que as informações básicas, essas placas, quando vistas em conjunto, traduzem a presença da imobiliária na região. Quanto mais placas, mais você sugere ao seu cliente que é uma referência no bairro. E quem é referência é mais confiável do que quem só tem uma placa aqui ou outra ali.
Tecnologia nas placas
Quem disse que as placas são um canal de divulgação ultrapassado? Você pode colocar um QR Code, código de barras bi-dimensional, nelas. O QR Code pode ser escaneado pela maioria dos smartphones. Assim, as pessoas que posicionarem as câmeras dos celulares no código de barra terão acesso a mais informações do imóvel nas telas dos seus dispositivos móveis. Que tal vincular esse código com fotos internas do imóvel?
Desvantagens
Na contramão de tudo isso, aparecem alguns problemas apontados por moradores e administradores de condomínios. Além da poluição visual, o excesso de placas colocadas no jardim de um prédio pode desvalorizar e afastar possíveis compradores. Mesmo que as placas sejam de apenas um APARTAMENTO, pode dar a impressão que muitos moradores não querem mais morar ali.
E há cidades que já se mostraram cansadas das placas. O projeto de Lei (PL 919/2013 ) que está tramitando na Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG) pretende proibir o uso excessivo de placas. Entrando em vigor, serão permitidas, no máximo, duas placas por APARTAMENTOS e elas não poderão ser fixadas nas áreas comuns do prédio.
Isso pode virar tendência no Brasil. Mas, enquanto não mudar na sua cidade, aproveite e utilize as placas para fazer mais negócios.
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque


A locação por encomenda (“Built to suit”) no Direito brasileiro


As nossas atividades na sociedade, apesar de nos parecerem repetitivas e rotineiras, acabam revelando situações inusitadas, que surgem de nossas expectativas e necessidades diante da própria vida. O Direito – e, aqui, não falo apenas da Lei – não pode ficar distante deste fenômeno, até porque ele serve justamente como um instrumento de prevenção de conflitos e pacificação da vida em sociedade.
Dentre estas distintas situações vivenciadas, inclusive na vida negocial, é interessante abordar uma modalidade de operação imobiliária que, a cada dia, se torna mais comum:  o negócio ou contrato “built to suit”, também conhecido pela expressão “locação por encomenda” ou, ainda, “construção ajustada”.
Conquanto se trate de um estrangeirismo contratual, o fato é que o contrato “built to suit”, há muito já utilizado no mercado imobiliário brasileiro, ganhou recentemente um reforço com a promulgação da Lei nº. 12.744, de 19 de dezembro de 2012.
“Buit to suit”, que significa, no vernáculo, “construir para servir”, trata-se de um contrato no qual uma das partes se compromete a construir um imóvel – ou reformá-lo substancialmente – conforme especificações e interesse de outra parte, mantendo-se como sua proprietária enquanto esta última se comprometerá a pagar um valor que conterá o preço da construção e da locação pelo período posterior, já que o bem imóvel a ela será entregue para seu uso por certo prazo.
Apesar de sua existência pretérita no Direito brasileiro, muitas dúvidas recaíam sobre esta “figura” contratual antes da entrada em vigor das regras que alteraram a Lei nº. 8.245/91 (Lei do Inquilinato).
Com efeito, alguns juristas vinham entendendo que o contrato “built to suit” equivaleria a uma cessão do imóvel e não a uma locação, o que acaba se revelando um raciocínio forçado, na medida em que a cessão de um imóvel para finalidade urbana a um terceiro por determinado tempo e mediante uma contraprestação (aluguel), deverá ser regida pela Lei do Inquilinato, posto que estar-se-á diante de uma locação, independentemente dela ter sido “encomendada”, com prévias especificações, pelo locatário ou não. Daí também não prosperar o argumento de que se tratará de um contrato atípico.
Na verdade, a própria Lei nº 12.774/2012, que alterou as normas dispostas no art. 4º e 54 da Lei do Inquilinato, deixou expresso, em seu art. 3º, o fato de que é uma locação não residencial de imóvel urbano aquela “na qual o locador procede à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que seja a este locado por prazodeterminado”.
Na verdade, estas e inúmeras outras questões foram definitivamente sanadas com a entrada em vigor da novel Lei. Assim é que ao dispor sobre o que denomina “contratos de construção ajustada” estabelece, ainda, que prevalecerão as condições livremente pactuadas no contrato pelas partes, além das disposições procedimentais já previstas na Lei do Inquilinato, o que não deve significar um tratamento privilegiado para o locador. Continuarão sendo de ordem pública as normas relativas às relações locatícias e as partes estarão sujeitas à Lei de regência (Lei nº. 8.245/91). O fato é que, em razão da liberdade de contratar, as normas estabelecidas pelas partes sempre hão de prevalecer, desde que não firam as normas legais, a ordem pública, a moral e os bons costumes.
Há, outrossim, a previsão da possibilidade de renúncia de revisão dos valores dos alugueis durante o prazo de vigência do contrato de locação, assim como a possibilidade de ser pactuada, no caso de haver denúncia antecipada do contrato por parte do locatário, uma multa até o limite equivalente à soma dos valores dos alugueis até o término do contrato. É bom lembrar que, durante a duração do contrato, salvo as raras hipóteses legais, não será cabível ao locador reaver o imóvel locado, mas somente ao locatário mediante o pagamento desta multa.
Interessante ressaltar, enfim, que, tanto ao locatário continuarão sendo pertinentes as regras que tratam da possibilidade de renovação compulsória da locação celebrada, quanto, ao locador, será possível ajuizar ação de despejo para a retomada do imóvel em caso de infração contratual ou ao final do tempo determinado para a duração do contrato. Estes e outros direitos e deveres continuarão plenamente válidos, ainda que sejam verificadas as peculiaridades mencionadas quanto à espécie de locação não residencial firmada.
De qualquer modo, o que se vê é que muito se evoluiu no que tange à regulamentação da locação “built to suit”, trazendo uma maior segurança às relações firmadas entre locador e locatário e ao mercado imobiliário como um todo. Algumas incertezas ainda persistem, já que a sutileza das alterações não permite um pensamento uniforme dos juristas quanto à liberdade de contratar afirmada na própria Lei. Ao que tudo indica, o legislador quis dar uma maior liberdade de contratação quanto àquelas questões não procedimentais, até porque, apesar de se tratar de um contrato de locação, seu objeto é bem diferenciado e envolve um negócio complexo e peculiar. Certamente, o debate prosseguirá, mas o primeiro e mais importante passo foi dado pelo próprio Legislador.
Josiane-Wendt-Antunes-MafraJosiane Wendt Antunes Mafra
Advogada, assessora e consultora Jurídica, especialista em Direito Público e mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Pós-graduanda em Direito Urbanístico e Ambiental e em gestão e implantação de educação à distância. Articulista, parecerista e palestrante com mais de 11 anos de experiência no mercado imobiliário e ambiental.
Escritório Mafra e Antunes Advocacia e Consultoria
Facebook: Josiane Wendt Antunes Mafra
Skype: Jwantunes
Twitter: @josianemafra
*** Este artigo foi publicado no Jornal “A Voz” (Ubá/MG) no dia 13/05/2013.
Fonte: http://www.publicidadeimobiliaria.com/
Tiago Albuquerque

Você sabe quem é o seu cliente?

Esta pergunta parece boba, mas não é, observo que os corretores atiram para todos os lados, menos para o alvo. Um erro comum, também entre as imobiliárias, afinal, você precisa definir uma plano de ação antes de atacar. Você já estudou o seu mercado? Sabe quem é o seu público alvo? Qual será a região a atingir? Ele está de acordo com a condição social e postura da sua equipe, ou a sua? Que tipo de imóveis você irá vender? De que valores? Perguntas básicas que podem aumentar suas vendas rapidamente.
O que observamos é que mesmo os corretores que seguem um padrão definido, costumam a vender imóveis que nada tem a ver com o seu objetivo final, usando a famosa desculpa de “sempre pingar” DINHEIRO, mas ao invés desta estratégia trazer retorno, ela pode te tirar do foco e diminuir ainda mais os seus resultados. A nossa profissão não tem espaço para perder tempo, que é o nosso maior inimigo. Por isso, escolha um direcionamento e o siga até o fim. E claro, que ele seja plausível, faça sentido para a sua realidade.
Ao traçar o perfil dos seus clientes você poderá encontrar a melhor forma de alcançá-los e descobrir quais são as melhores ferramentas. Pode ser que o site A venda mais para um público de alto padrão, já o site B vende mais para a nova classe média. Pode ser que a melhor comunicação com o seu público seja pelo Facebook ou pode ser que seja pessoalmente, ou quem sabe utilizando os dois. Respondendo todas as perguntas acima você sabe que caminho seguir, e melhor, economiza muito dinheiro sem atirar na parede. Use desta informação para modificar a sua realidade e me diga quais foram os resultados. Sucesso.
Fonte: http://www.vivareal.com.br/ 
Tiago Albuquerque

Os bairros mais caros para a compra do imóvel em São Paulo

Valorização constante

A Vila Nova Conceição é o bairro mais caro da cidade de São Paulo, com valor médio do metro quadrado de 14,2 mil reais.
Na região, um apartamento de 50 metros quadrados custa, em média, 714,4 mil reais, enquanto uma unidade maior, com 100 metros quadrados, é vendida por 1,3 milhão de reais.
A informação faz parte do ranking dos 20 bairros mais caros para compra de imóveis em São Paulo, elaborado pelo classificado online Zap, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido de EXAME.com.
Segundo o levantamento, o segundo bairro mais caro é o Jardim Europa, seguido pelo Jardim Paulistano e pelo Ibirapuera. A pesquisa considerou apenas apartamentos prontos e os preços médios se referem a agosto deste ano . O levantamento foi apurado a partir de uma base de 112 mil anúncios de imóveis na cidade.
Apesar da acomodação de preços no mercado imobiliário nos últimos meses, o diretor-presidente do Zap, Eduardo Schaeffer, diz que os preços dos imóveis nos bairros mais valorizados de São Paulo sofrem menos oscilações, mesmo diante de um desempenho mais fraco da economia, como o atual, porque a demanda se mantém aquecida. "Alguns desses bairros, com imóveis voltados para a classe A, têm pouca oferta de unidades e imóveis antigos, o que sustenta o alto nível dos preços”, diz o executivo.
Nos últimos 12 meses, as maiores valorizações de preços entre os 20 bairros do levantamento foram registradas no Jardim Paulistano (19%) e Jardim Europa (18%). Na média, a valorização dos imóveis nos bairros nobres foi de 12%. No mesmo período, a inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou alta de 6,51%.
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Marília Almeida

Marília Almeida é repórter de finanças pessoais de EXAME.com
Fonte: Exame

Tiago Albuquerque