quarta-feira, 29 de julho de 2015

Atrasos na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida elevam prejuízos de construtoras

Demissões, obras paradas ou em ritmo lento são problemas comuns nos canteiros


Por Evelyn Oliveira

Com falta de recursos, obra de residencial com 76 unidades em MG segue em ritmo lento e deve atrasar até quatro meses, segundo construtora QBHZ


Os atrasos são um entrave para as construtoras desde o fim de 2013, segundo o vice-presidente de Habitação Popular do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon- SP), Ronaldo Cury, e, mesmo após o governo ter ampliado o intervalo para os repasses, ele diz que os atrasos se intensificaram. As medições no Estado só estão quitadas até o dia 14 de abril, de acordo com o executivo, que concedeu entrevista no início de junho. Em outras localidades, como Minas Gerais e Paraná, empresários relatam que parte dos pagamentos foi feita no início de março, e a demora voltou a ocorrer em abril.O prolongamento dos atrasos de pagamento na faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) causa problemas bem mais do que financeiros para as construtoras brasileiras. Segundo relatam associações do setor e empresários, a demora pode chegar a 90 dias, não há garantias de recebimento e os efeitos da mudança no fluxo de repasses incluem a diminuição no ritmo de obras, paralisações em canteiros, demissões em massa, restrições de crédito às companhias, abandonos de obras e até casos de recuperação judicial.
Fonte: PINIWeb
Tiago Albuquerque

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