quarta-feira, 1 de julho de 2015

Fundador da Adhemir Fogassa Maquetes considera temerosa crise do setor imobiliário, mas já vê sinais de ânimo no mercado

Líder do segmento de maquetes teve, este ano, redução de 60% a 70% no volume de encomendas em relação ao ápice da demanda, no boom imobiliário


Larissa Leiros Baroni


Beneficiado com o boom imobiliário há alguns anos, o mercado de maquetes não conseguiu se blindar e também foi bastante atingido com o esfriamento dos lançamentos no País, segundo Adhemir Fogassa, fundador da Adhemir Fogassa Maquetes. Para justificar sua afirmação, o empresário cita o exemplo de sua própria companhia, líder no seguimento e que já chegou a tocar mais de 90 projetos simultâneos por mês, mas que, nos seis primeiros meses do ano, viu as encomendas diminuírem entre 60% e 70%. A queda de demanda, segundo ele, ainda gerou a redução de mais de 50% de sua equipe, que, no ápice, era composta por 178 profissionais.
'A maquete é o mais próximo da realidade. Sem ela, não haveria venda. Não se entenderia o que está sendo vendido'
'Nesses 42 anos de trabalho já vencemos várias crises, mas essa realmente é temerosa', disse o empresário, que conta ter perdido não só trabalhos nacionais, mas também internacionais. 'Tínhamos uma grande maquete fechada para um projeto de Miami, que acabou sendo suspensa na fase do adiantamento. A empresa alegou que, se o mercado está ruim para as grandes empresas, imagina para as menores.'
Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/
Tiago Albuquerque

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