Líder do segmento de maquetes teve, este ano, redução de 60% a 70% no volume de encomendas em relação ao ápice da demanda, no boom imobiliário
Larissa Leiros Baroni
Beneficiado com o boom imobiliário há alguns anos, o mercado de maquetes não conseguiu se blindar e também foi bastante atingido com o esfriamento dos lançamentos no País, segundo Adhemir Fogassa, fundador da Adhemir Fogassa Maquetes. Para justificar sua afirmação, o empresário cita o exemplo de sua própria companhia, líder no seguimento e que já chegou a tocar mais de 90 projetos simultâneos por mês, mas que, nos seis primeiros meses do ano, viu as encomendas diminuírem entre 60% e 70%. A queda de demanda, segundo ele, ainda gerou a redução de mais de 50% de sua equipe, que, no ápice, era composta por 178 profissionais.
'A maquete é o mais próximo da realidade. Sem ela, não haveria venda. Não se entenderia o que está sendo vendido'
'Nesses 42 anos de trabalho já vencemos várias crises, mas essa realmente é temerosa', disse o empresário, que conta ter perdido não só trabalhos nacionais, mas também internacionais. 'Tínhamos uma grande maquete fechada para um projeto de Miami, que acabou sendo suspensa na fase do adiantamento. A empresa alegou que, se o mercado está ruim para as grandes empresas, imagina para as menores.'
Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/
Tiago Albuquerque
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