segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Preços da construção civil cresceram menos de 5% em oito meses de 2014

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa, apresentou variação de 0,52% em agosto, ficando 0,06 ponto percentual abaixo da taxa de julho (0,58%). Considerando o período de janeiro a agosto, o resultado foi de 4,81%. Nos últimos 12 meses, a taxa situou-se em 7,22%, abaixo dos 7,29% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Considerando o período de janeiro a julho, o resultado foi de 4,28%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses situou-se em 7,29%.
Em agosto de 2013, o índice foi de 0,58%. Estes resultados acumulados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil prevista na lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Quando não considerada a desoneração da folha de pagamento o acumulado no ano ficou em 4,90% e nos últimos doze meses em 7,30%.
Custo por metro quadrado
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em julho fechou em R$ 896,88, em agosto passou para R$ 901,50, sendo R$ 492,01 relativos aos materiais e R$ 409,49 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou agosto em R$ 964,47, sendo R$ 492,16 relativos aos materiais e R$ 472,31 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,28%, subindo 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,22%), enquanto a mão de obra registrou variação de 0,80%, caindo 0,21 ponto percentual em relação a julho (1,01%). De janeiro a agosto deste ano, os acumulados são 3,78% (materiais) e 6,09% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 6,26% (materiais) e 8,41% (mão de obra). Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,13% (materiais) e 8,54% (mão de obra).
Salário médio mensal
Ainda segundo o IBGE, em 2012 as empresas de construção realizaram incorporações, obras e serviços no valor de R$ 336,6 bilhões, com um crescimento real de 10,2% em relação a 2011. Nesse período, a receita líquida (R$ 312,9 bilhões) avançou 9,3%, em termos reais. Em 2012, havia cerca de 104 mil empresas ativas na indústria da construção, 12,5% a mais que em 2011. Essas empresas ocupavam cerca de 2,8 milhões de trabalhadores, cujas remunerações corresponderam a 32,5% do total dos seus custos e despesas. O salário médio mensal (R$ 1.648,70) do setor teve aumento real de 7,9% em relação a 2011.
De 2011 para 2012, o valor adicionado da indústria da construção cresceu 16,9%. Entre as três divisões do setor, a construção de edifícios teve o maior crescimento nominal (22,7%), devido a um aumento de 32,2% no número de empresas ativas, à expansão do crédito imobiliário e às obras para a Copa 2014.

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