quarta-feira, 27 de maio de 2015

Curtas da Construção


Imóveis de alto valor mantêm suas vendas em alta - O mercado imobiliário de alta renda parece que mal percebe a crise. Imóveis acima de R$ 2 milhões são vendidos como antes, apenas com velocidade um pouco menor. O preço tende à estabilidade, depois de anos de supervalorização, mas os investidores pensam um pouco mais antes de assinar o contrato de compra. As incorporadoras focadas no segmento não têm do que se queixar .Para quem dispõe de uma renda de R$ 5 milhões para investimento, a casa ou o apartamento dos sonhos não é necessidade, mas desejo. (Valor, 25/05/2015). Leia mais no Valor Econômico: http://www.valor.com.br/financas/4064064/imoveis-de-alto-valor-mantem-suas-vendas-em-alta
Obra doméstica - Apesar do ano mais difícil para os negócios, a Casa do Construtor, rede de locação de equipamentos para construção, pretende ampliar o ritmo de expansão. A empresa projeta fechar 2015 com cerca de 80 novos contratos de franquias assinados. O grupo, que tem 222 lojas, abriu 35 em 2014. "Já temos neste ano, até agora, 35 unidades comercializadas ou em fase final de contrato. O fluxo da negociação está mais difícil, mas os negócios estão ocorrendo", diz Expedito Arena, sócio- fundador da rede. A empresa ainda não sentiu um grande impacto da crise econômica, de acordo com o empresário, principalmente porque atua no segmento de pequenas obras, sobretudo domésticas. "Diferentemente da área de infraestrutura, onde o reflexo é imediato, no varejo, os sinais demoram um pouco mais para chegar." A locação de equipamentos para obras relacionadas à crise hídrica, como troca de reservatórios, também ajudou desde o fim de 2014. O aporte médio para abrir cada unidade varia de R$ 550 mil a R$ 600 mil. (Folha de S. Paulo, 26/05/2015)
Crédito para compra de imóveis tem melhor abril da história, segundo Abecip - O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 9,25 bilhões em abril, alta nominal de 9% em relação a março e de 0,8% em relação a abril do ano passado, segundo Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Apesar do menor dinamismo da economia, o montante financiado neste mês foi o melhor, entre os meses de abril, na série histórica iniciada em 1995. No primeiro quadrimestre, R$ 33,3 bilhões foram destinados à aquisição e construção de imóveis, resultado 3,2% inferior ao do mesmo período do ano passado. No período acumulado de 12 meses, até abril, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançou o montante de aproximadamente R$ 111,8 bilhões, 2,7% inferior ao apurado nos 12 meses precedentes. Em termos de quantidade, foram financiadas, em abril, a construção e a aquisição de 44,6 mil imóveis, crescimento de 2% em relação a abril do ano passado. Comparativamente a março de 2015, observou-se alta de 20,8%. Nos primeiros quatro meses do ano, foram financiados mais de 154 mil imóveis, número 8% menor que o de igual período de 2014. Já nos últimos 12 meses, até abril, foram financiados 524,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 5,2% em relação aos 12 meses anteriores. As cadernetas de poupança dos agentes financeiros do SBPE registraram saídas líquidas de R$ 5,2 bilhões, em abril. Segundo a instituição informou em nota, as sucessivas rodadas de "elevação da taxa básica de juros, com o propósito de fazer recuar a inflação, beneficiou as aplicações em renda fixa, que tem na Selic o parâmetro de rentabilidade. Os depósitos de poupança, que rendem TR mais juros fixos de 0,5% ao mês, perderam, portanto, competitividade em relação às demais opções de aplicação financeira". Mesmo em uma fase pouco favorável para os depósitos de poupança, o volume total de recursos aplicados em cadernetas permitiu uma elevação do saldo de 6% comparativamente a abril de 2014, encerrando o mês em R$ 510,1 bilhões. (Brasil Econômico, 26/05/2015)
Mercado imobiliário aquecido - Para o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Sergipe (CRECI-SE), Sérgio Sobral, a palavra crise não se aplica ao setor imobiliário em Sergipe, que tem crescido, segundo ele, tanto na capital quanto no interior. "Apesar da crise financeira que atinge o País, o mercado imobiliário se mantém aquecido no estado. Em Aracaju, a situação é atípica. Isso porque aqui, quase todas as construtoras são de Sergipe. Os donos são daqui e conhecem a cultura e o mercado local e, por isso, tornam o setor dinâmico. Não é como Alagoas, onde a maioria das construtoras são de fora", explica o presidente. Outro fator que, segundo Sérgio Sobral, favorece o crescimento do mercado imobiliário em Sergipe é o fato de a classe média ser forte no estado, diferentemente de outros estados. "Aqui, nó temos praias nativas, algo que é muito difícil de encontrar hoje em dia. Os preços de terrenos são baratos, se comparados a outros estados. Em relação ao Nordeste, nossos preços são competitivos", ressalta. Devido às perspectivas negativas em relação à economia do País, muitos economistas aconselham que, durante 2015, as pessoas não realizem investimentos em imóveis, para não correrem o risco de perderem dinheiro. Quando questionado sobre o assunto, o presidente do CRECI-SE mostrou-se contrário e afirmou que, apesar das dificuldades econômicas, este ainda é um dos melhores momentos para investir. Na visão de Sérgio Sobral, crise não é um empecilho para investir. Segundo ele, mais que a crise financeira, o aspecto diferencial, no Brasil, tem sido a crise moral. "Aqui em Aracaju, foi realizada uma reunião com a Associação Brasileira de Imobiliárias e só as grandes imobiliárias vieram. Elas falaram muito em crise. Mas, na minha opinião, o grande diferencial desse momento que estamos vivendo é a crise moral", pontua o presidente. (Jornal do Dia, 26/05/2015)
Fonte: CTE
Tiago Albuquerque


Nenhum comentário:

Postar um comentário