terça-feira, 17 de março de 2015

Processos crescem



Em tempos de construtoras de obras públicas enroladas com a Justiça Federal, as construtoras de imóveis residenciais também têm tido mais problemas judiciais. De acordo com levantamento do escritório Tapai Advogados junto à Justiça de São Paulo, o número de processos contra as empresas no estado passou de 2 497 no primeiro semestre de 2014 a 6 115 no segundo semestre, um aumento de 145%.
As construtoras mais processadas são a MRV, com 2 855 ações, a PDG, que responde a 981 processos, a Tecnisa, com 605, e a Brookfield, com 310.
Até 2013, atrasos na entrega de obras correspondiam a cerca de metade dos processos. Em 2014, no entanto, o cancelamento de contratos foi a causa mais recorrente.
Os desentendimentos mais comuns têm acontecido porque consumidores desavisados financiam imóveis sem conhecer o índice que reajusta os preços de acordo com a inflação. Com os valores mais altos que o previsto, quem não consegue cobrir a diferença desiste das compras e vai à Justiça para reaver os valores pagos até então.
Por Lauro JardimFonte: VejaTiago Albuquerque

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