sexta-feira, 21 de março de 2014

RJ: Construtoras aguardam as novas regras da prefeitura

O mercado imobiliário espera medidas por parte da prefeitura que orientem as novas estratégias para o segmento residencial. Há expectativa de regras mais favoráveis para a Zona Norte e Centro, principalmente no entorno dos novos modais de transporte que devem ficar prontos antes dos Jogos Olímpicos de 2016. Estão nesta lista Irajá, Méier, Tijuca, Ilha do Governador, Penha e Campinho.
Na região portuária, o prefeito também respondeu as críticas à proposta de transferir a Vila de Mídia do Porto para Curicica acenando com mudanças na legislação para imóveis residenciais no Porto que consolidariam o local. Entre essas mudanças estaria a possibilidade de imóveis sem garagem.
Por outro lado, zonas de expansão recentes estão ganhando regras mais restritivas. É o caso de Jacarepaguá, onde novas regras reduziram o gabarito de oito para quatro andares. Quatro regiões - Grajaú, Vargens, Guaratiba e parte da Barra - estão com a emissão de licenças suspensas enquanto são discutidas medidas de revisão dos Planos de Estruturação Urbanas (PEUs). "O mercado vai crescer 5%. É bom. Pelo menos, não vai regredir", diz o diretor da Ademi-RJ e da Construtora Calçada, João Paulo Matos, lembrando que o déficit residencial na cidade ainda é alto, cerca de 350 mil unidades. "O Rio ficou muito tempo abandonado".
Para o diretor da construtora Leducca, Paulo Marques, o mercado está mais seletivo, mas a demanda no residencial ainda é grande. "Cresci 500% de um ano para o outro. Isso não é saudável. Não vou crescer este ano, mas terei lançamentos na Tijuca, na Taquara e em Mangaratiba", diz.
Segundo ele, Barra, Recreio e Freguesia não têm mais espaço para novos lançamentos. "No final do ano, foram feitos 12 lançamentos no Recreio. O preço não sobe. Está mais barato do que em Jacarepaguá", diz.
Por Renata Batista
Fonte: Valor Econômico, Empresas, 21/03/14

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